ONDA DE CALOR
Clima em setembro terá extremos no Brasil; saiba o que esperar
Temperaturas devem passar dos 40ºC

Por Victoria Isabel

Setembro está prometendo altas temperaturas. O mês marca o início da primavera meteorológica no Brasil, período de transição entre o inverno e o aumento gradativo das temperaturas. Enquanto o inverno astronômico só termina no dia 22, o mês já apresenta médias mais altas em capitais como Porto Alegre e São Paulo, além de aumento da precipitação em relação a agosto.
O mês será marcado por calor intenso e frequente, especialmente no Centro-Oeste, onde são esperados vários dias acima de 40ºC, sobretudo no Mato Grosso e interior de Goiás. Essa condição, somada ao tempo seco, deve elevar o número de queimadas no Cerrado, que historicamente tem em setembro o maior índice de focos de incêndio.
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No Centro do país, setembro ainda é considerado mês de estação seca, mas a segunda quinzena costuma trazer os primeiros sinais de retorno da chuva, inclusive para Brasília. Já no Sudeste, espera-se aumento de precipitação no Rio de Janeiro, Espírito Santo e Leste de Minas Gerais, enquanto o interior de São Paulo e o Triângulo Mineiro seguem mais secos.
Risco de cheias e temporais
No Sul, a previsão é de chuva muito acima da média, principalmente no Rio Grande do Sul, onde episódios de cheias e enchentes não estão descartados. A combinação de massas de ar frio e quente aumenta o risco de temporais, vendavais e até ciclones extratropicais na região.
O Oceano Pacífico segue em fase de neutralidade, mas já mostra sinais de resfriamento. Apesar disso, não há confirmação oficial do início de uma La Niña, embora esse cenário possa se consolidar no decorrer do mês.
Região Nordeste
De acordo com Inmet, para a Região Nordeste, majoritariamente, os valores previstos ficarão em torno da média histórica em praticamente todos os estados, exceto no nordeste da região costeira da Bahia, onde são previstos volumes de chuva de até 50 mm abaixo da média histórica.
De acordo com a MetSul Meteorologia, setembro de 2025 deve ser mais quente que a média histórica na maior parte do Centro-Sul do Brasil. Enquanto o calor predomina no interior do país, o Sul terá instabilidade frequente, com risco de chuva volumosa e episódios severos de tempo.
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