ESCRAVIDÃO MODERNA
Dono de marca de luxo é acusado de trabalho análogo à escravidão
Funcionários foram encontrados e resgatados de condições precárias

Por Franciely Gomes

Carlos Manoel da Silva Antunes está sendo investigado por manter funcionários em trabalho análogo a escravidão. Sócio do grupo Via Veneto, responsável por marcas de luxo como a Brooksfield, o empresário mantinha um grupo de cinco funcionários presos na Fazenda Beatriz, localizada no município de Brasilândia, no interior do Mato Grosso do Sul.
Segundo informações divulgadas pelo portal Metrópoles, os trabalhadores possuíam carga horária de 10 horas por dia, de segunda a sábado. Além de serem alojados em um curral de cavalos, com condições precárias de higiene e recebendo um pagamento de R$ 180 por hectare, de acordo com o tipo de trabalho estabelecido pelo patrão.
As cinco pessoas foram resgatadas durante uma operação policial, que aconteceu em agosto deste ano. Outros dois funcionários da fazenda foram presos, sendo acusados de violar os direitos trabalhistas dos operários.
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Os policiais responsáveis pela investigação ainda alegam que algumas pessoas denunciaram as condições precárias dos trabalhadores, informando que eles também haviam sido submetidos a castigos físicos.
Os donos do grupo Via Veneto ainda não se manifestaram publicamente sobre o caso, que não é o primeiro associado ao nome de Carlos Manoel da Silva Antunes. Em 2016, o empresário foi à Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) para prestar esclarecimentos sobre acusações envolvendo a marca Brooksfield Donna.
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