AGRESSÃO À MULHER
Empresário é preso em flagrante suspeito de agredir miss
Guilheny Abramoski, de 22 anos, acusa marido Nasser Chami de agressão
Por Redação
A jovem Guilheny Abramoski, de 22 anos, que foi Miss Universo Rio Branco 2023, acusou o marido Nasser Chami de agressão durante uma crise de ciúmes nesta segunda-feira, 18. O empresário foi preso em flagrante e solto nesta terça-feira, 19, após passar por audiência de custódia. Questionada pelo portal g1, a defesa do empresário disse que o processo segue sem segredo de justiça, mas após isso o caso será comentado.
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Por sua vez, a modelo disse que a agressão ocorreu logo após chegar em casa. Guilheny relata que encontrou o marido "completamente" por conta de uma mensagem que recebeu de um amigo nas redes sociais.
"Sempre chega mensagem para mim no Instagram de elogios ou de amigos, e dessa vez não foi nada demais. Um amigo me mandou mensagem perguntando se eu estava casada, e perguntando se estava tudo bem e ele ficou com ciúmes disso. Quando cheguei, ele já estava tirando toda a minha roupa do guarda-roupa, falando que eu tinha que ir embora", disse ela.
De acordo com ela, os dois nem iniciaram uma discução, ela partiu direto para ajuda-lo a tirar as roupas do guarda-roupa. Após isso, as agressões iniciaram. "Ele estava literalmente surtado, me bateu bastante, bateu no rosto, na cabeça, me deu vários tapas", afirma.
Depois de ser agredida, a miss diz que fugiu para outro quarto da casa, onde o cônjuge a seguiu para continuar com as agressões. "Eu gritei bastante, eu gritava pedindo para ele parar dizia: 'por favor, para, não me bate' e mesmo assim ele não parava. Depois ele pegou o revólver dele, colocou na cintura e ainda me fez limpar toda a bagunça que foi feita durante a discussão, com a arma na cintura", comenta ela.
Somado a isso, o suspeito pegou seu celular e saiu para buscar a filha que estava na terapia. Ao voltar, a modelo ainda estava limpando as coisas e não estava apta a pedir ajuda, já que estava sem o celular e trancada dentro de casa.
"A polícia relatou que houve denúncia dos vizinhos. A Patrulha Maria da Penha apareceu lá na minha residência, e na hora eu até fiquei assustada porque eu não esperava. Eu não sabia como pedir socorro, fiquei com medo de como ele reagiria. Ele foi super ignorante com a capitã que estava lá, ele se recusou a respeitar a voz de prisão e foi necessário chamar reforços", relata.
A modelo relata que essa é a terceira agressão que sofre. As outras duas, ela diz que foi convencida que o ato foi somente um momento de explosão e que não aconteceria novamente.
"A primeira vez que ele me agrediu, ele me enforcou na parede e eu desmaiei. Quando acordei, eu não lembrava o que tinha acontecido. Eu estava trancada dentro da casa dele, e ele tinha pego meu celular para eu não denunciar, para eu não procurar ajuda. Aí ele esperou eu me tranquilizar, veio pedindo desculpa, veio tentando amenizar a situação até ver que estava tudo ok e me entregou o meu celular", descreve o fato que aconteceu em março de 2024.
O suspeito foi preso, liberado, porém cumpre medidas restritivas e está sob o uso de tornozeleira eletrônica.
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