BRASIL
Execução em aeroporto: Polícia suspeita da postura dos seguranças
Versão contada pelos profissionais geraram dúvida nos investigadores
Por Da Redação
Os investigadores que estão apurando a morte de Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, delator do PCC e que foi executado a tiros no Aeroporto Internacional de São Paulo, suspeitaram das atitudes tomadas pela equipe de segurança que escoltava a vítima.
Em depoimento, os quatro seguranças afirmaram que o carro que buscaria o empresário quebrou durante o trajeto ao aeroporto. Por conta disso, somente um dos seguranças fez a proteção de Vinicius em outro carro. O restante da equipe permaneceu onde o carro estava quebrado. A Polícia Civil de São Paulo apura para saber o que de fato aconteceu.
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De acordo com apuração da TV Globo junto a um dos investigadores, os seguranças deveriam ter deixado o carro quebrado para trás e toda a equipe ter ido ao encontro do homem no aeroporto e não que três deles ficarem próximos do veículo.
A polícia colheu o celular da vítima na área de desembarque do Terminal 2 do aeroporto, local onde ocorreu o crime. O aparelho será periciado e uma apuração será feita em relação às últimas mensagens trocadas por Vinícius. Existe a suspeita de que a vítima era monitorada desde a sua saída do estado de Goiás.
A delegada Ivalda Aleixo, diretora do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), contou em entrevista ao Brasil Urgente, que o empresário já era alvo de processo que investiga o crime de lavagem de dinheiro.
"É uma situação em que ele (Gritzbach) estava exposto ali, vinha sendo ameaçado. Ele, nas duas vezes em que nós falamos com ele, acreditava que era alvo de integrantes do crime organizado. Porque ele é confesso em falar que agiu lavando dinheiro para o PCC. Já era alvo de processo junto ao Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais) por essa lavagem de dinheiro. Ele sabia muita coisa do PCC, sabia onde estavam colocando esse dinheiro", explicou Aleixo.
Vítima tinha ligação com o PCC e fez acordo de delação premiada
Em março deste ano, Gritzbach firmou um acordo de delação premiada com o Ministério Público de São Paulo (MPSP), onde revelou supostos esquemas do PCC e denunciou esquemas de extorsão envolvendo policiais civis de São Paulo. Segundo o MP, o empresário atuava no ramo de bitcoins e criptomoedas.
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