MEGA-SENA
Idosa contesta erro na Mega da Virada e diz que irá acionar a justiça
Elza Jesus Almeida, 64, alega que lotérica onde realizou a aposta não registrou a sequência premiada
Por *Da Redação | Portal Massa!
A paulistana Elza Jesus Almeida, de 64 anos, vive uma situação inesperada após acreditar ter acertado os seis números sorteados na Mega da Virada. Ela alega que a lotérica onde realizou a aposta, no bairro Jabaquara, zona sul de São Paulo, não registrou a sequência premiada entre os jogos entregues.
A família já registrou um boletim de ocorrência e pretende acionar a Justiça para ter acesso às imagens das câmeras de segurança da casa lotérica.
Segundo um dos filhos de Elza, que prefere não ser identificado, o proprietário da lotérica inicialmente concordou em fornecer as gravações do dia 31 de dezembro, mas recuou após a repercussão do caso.
"Nós vamos entrar na Justiça. Eu quero, pelo menos, provar que minha mãe esta falando a verdade, provar a dignidade dela. Dinheiro a gente não espera mais", desabafou o filho em entrevista ao portal Metrópoles.
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O caso
Elza conta que, como faz todos os anos, foi até a lotérica na tarde do último dia do ano com oito canhotos preenchidos para a Mega da Virada.
Após receber os comprovantes, ela não conferiu se todos os jogos foram registrados. Já em casa, ao perceber que os números sorteados – 01, 17, 19, 29, 50 e 57 – estavam entre suas apostas, acreditou ter levado o prêmio.
No entanto, foi alertada pelo filho que os números não constavam nos comprovantes emitidos. "Foram oito jogos, eu não contei. Se eu tivesse contado, eu saberia que tinha um faltando", admitiu Elza.
A operadora da lotérica teria informado sobre uma inconsistência no sistema da Caixa Econômica Federal no dia 31 de dezembro, mas não explicou o motivo pelo qual um dos jogos não foi registrado.
A Caixa reforçou, em nota, que o recibo emitido pelo terminal de apostas é o único documento que comprova a aposta e habilita o recebimento de prêmios.
Investigação e próximos passos
Embora a família tenha registrado ocorrência na Polícia Civil, a competência para investigar o caso é da Polícia Federal, por envolver a Caixa Econômica e casas lotéricas.
Além disso, a família busca na Justiça acesso às imagens do guichê onde o jogo foi realizado, acreditando que elas podem confirmar as alegações de Elza.
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