BRASIL
Implante contraceptivo de R$ 4 mil será oferecido pelo SUS
Na rede particular, o Implanon custa entre R$ 2 mil a R$ 4 mil
Por Redação

Foi aprovada a inclusão do contraceptivo subdérmico Implanon na rede pública de saúde. A aprovação foi dada pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS, Conitec, nesta quarta-feira, 2. De acordo com o ministro da saúde, Alexandre Padilha, é previsto que o método esteja disponível no SUS a partir do segundo semestre de 2025.
O contraceptivo será destinado a mulheres em idade fértil, ou seja, até os 49 anos. Atualmente, o SUS conta com o Implanon para mulheres portadoras do vírus HIV/AIDS, privadas de liberdade, trabalhadoras do sexo, mulheres em tratamento de tuberculose que fazem uso de aminoglicosídeos, uma classe de antibióticos.
“Vamos orientar as equipes, fazer a compra e orientar as Unidades Básicas para já no segundo semestre deste ano começar a utilizar no SUS”, afirmou Padilha.
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Até 2026, o ministério estima distribuir 1,8 milhão de dispositivos, sendo 500 mil ainda para este ano, em um investimento de R$ 245 milhões. Na rede particular, o Implanon custa entre R$ 2 mil e R$ 4 mil.
A ação será oficializada em portaria publicada pelo Ministério da Saúde nos próximos dias. Após a oficialização, a pasta terá 180 dias para efetivar a oferta, que envolve etapas como a atualização de diretrizes clínicas, aquisição e distribuição do contraceptivo e capacitação dos profissionais para os procedimentos.
O implante consiste em um pequeno bastão de plástico, de 4 centímetros de comprimento e 2 milímetros de diâmetro, que é inserido sob a pele do braço. Ele contém 68 miligramas de etonogestrel, que é liberado continuamente na corrente sanguínea.
A substância impede a liberação do óvulo e altera a secreção do colo do útero, dificultando a entrada dos espermatozóides.
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