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POLÍCIA

Interpol emite alerta raro por furto milionário a joalheria no Brasil

grupo entrou em uma loja ao lado, perfurou a parede até a joalheria e recolheu os objetos de valor em mochilas

Por Redação

13/05/2025 - 14:22 h
Investigação mostra que os colombianos se instalaram em Fortaleza 15 dias antes do crime
Investigação mostra que os colombianos se instalaram em Fortaleza 15 dias antes do crime -

Um dos crimes mais sofisticados dos últimos anos no Brasil levou a Interpol a emitir um alerta roxo, uma medida incomum utilizada em casos que envolvem técnicas criminosas inéditas ou de alto risco. O motivo foi a atuação do colombiano Libardo Antonio Gonzalez Diaz, apontado como integrante de um grupo internacional especializado em furtos de alto valor.

Acusado de participar do roubo milionário a uma joalheria em um shopping de Fortaleza, no Ceará, em junho de 2021, Libardo foi capturado na Colômbia e extraditado ao Brasil no último dia 8 de maio, escoltado pela Polícia Federal. A operação contou com a colaboração da Polícia Civil do Ceará (PCCE) e integra uma ampla investigação sobre uma quadrilha que age em diversos países.

Devido à sofisticação da ação, a Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) não apenas emitiu uma difusão vermelha (para localização e prisão do foragido), como também ativou uma difusão roxa, mecanismo reservado a crimes com uso de “modus operandi”, tecnologias e disfarces inovadores. “O alerta roxo ou purple notice é uma ferramenta utilizada para divulgar informações sobre o modus operandi, objetos, dispositivos e técnicas de ocultação usados por criminosos”, explica a Interpol.

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Organização criminosa usou alta tecnologia para invadir joalheria

Segundo a PCCE, Libardo atuava ao lado de dois conterrâneos: Jefferson Geovanny Ortiz Gonzalez e Andrés Manuel López Pataquiva. Este último foi preso em setembro de 2021, no Paraguai, ao tentar fugir do país com a esposa. Ele já havia sido condenado anteriormente por furto qualificado na Tailândia, o que reforça o caráter internacional da quadrilha.

A investigação mostra que os colombianos se instalaram em Fortaleza 15 dias antes do crime e realizaram um mapeamento detalhado dos shoppings da capital cearense. Eles escolheram uma joalheria no bairro Edson Queiroz como alvo e realizaram o furto de forma silenciosa, utilizando equipamentos de última geração e uniformes falsos para despistar a segurança.

A ação durou cerca de 40 minutos. O grupo entrou em uma loja ao lado, perfurou a parede até a joalheria, recolheu os objetos de valor em mochilas e deixou o local caminhando.

Libardo está preso em presídio federal e o caso segue sob sigilo

Libardo permanece detido em um presídio federal na Região Metropolitana de Fortaleza, onde aguarda o andamento do processo. A investigação corre em sigilo judicial. Ele é o terceiro colombiano a ser extraditado para o Brasil no contexto desta operação.

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Tags:

assalto fortaleza Interpol joalheria

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