JOGO DO BICHO
Jojo Toddynho x Mocidade: patrono da escola está preso por assassinato
Contraventor é conhecido como o maior bicheiro do Rio, segundo o MPRJ
Por Redação

A influenciadora Jojo Toddynho causou mais uma polêmica após detonar a Mocidade Independente de Padre Miguel. O comentário dela ironizou a escola de samba, que terminou em último lugar e será rebaixada para a Série Ouro em 2026.
Jojo Toddynho ainda comentou que havia sido convidada pelo patrono da escola, Rogério de Andrade, que hoje está preso. “E eu mesma recusei porque tinha uma cirurgia marcada. Aí resolveram criar drama e se deram mal. Bem feito”, explicou, em tom de deboche.
O patrono em questão, Rogério de Andrade, foi preso em outubro de 2024 pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), que apontou o contraventor como o maior bicheiro do Rio.

Em outra denúncia do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), que levou à Operação Último Ato, afirmou que o bicheiro mandou matar o rival Fernando Iggnácio, que foi executado em 10 de novembro de 2020, em uma emboscada no Recreio dos Bandeirantes.
Rogério Andrade foi preso em sua casa, em um condomínio de luxo na Barra da Tijuca, em mandado expedido pela 1ª Vara Criminal do Tribunal do Júri. Ainda por determinação da Justiça, foi determinado que o bicheiro fique em um presídio federal.
Motivação
Fernando Iggnácio era genro e herdeiro do contraventor Castor de Andrade, um dos chefões do jogo do bicho que morreu de infarto em 1997. Rogério de Andrade era sobrinho de Castor de Andrade e não herdou de pronto o patrimônio da contravenção.
Rogério Andrade considerava ter direito à herança e passou a disputar território com os herdeiros de Castor de Andrade, Paulinho e Fernando Iggnácio.
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Após a morte de Castor de Andrade, os filhos Paulo Roberto de Andrade, conhecido também como Paulinho, e Fernando Iggnácio tocaram o império. Paulinho foi assassinado em 1998, e o crime também foi atribuído a Rogério Andrade.

Tornozeleira
Em abril do ano passado, após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), Rogério Andrade tirou a tornozeleira eletrônica. O contraventor ficou quase 1 ano e meio com tornozeleira eletrônica e cumpriu o recolhimento domiciliar noturno. Mas em outubro foi preso novamente após ordem do MPRJ.
Segundo as investigações da operação do MPRJ, o contraventor expandia seus negócios de exploração de jogos de azar em vasta área geográfica, mediante a imposição de domínio territorial com violência, além da prática reiterada e sistêmica dos crimes de corrupção ativa, homicídio, lavagem de dinheiro, extorsão e ameaça, dentre outros.
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