RIO DE JANEIRO
Julgamento de anestesista acusado de estupro é iniciado nesta segunda
Giovanni Quintella Bezerra foi filmado enquanto abusava de uma gestante durante o parto
Por Da Redação

A primeira audiência do processo do médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra, acusado de estuprar uma grávida durante o parto, foi realizada nesta segunda-feira, 12. O crime ocorreu no dia 10 de julho, na cidade de São João de Meriti, na Baixada Fluminense.
O médico foi preso em flagrante pela Polícia Civil após ser filmado por profissionais de saúde da unidade. A conduta do anestesista causava desconfiança entre a equipe.
O acusado responde por estupro de vulnerável na 2ª Vara Criminal de São João de Meriti. Conforme a denúncia feita pelo Ministério Público, o crime foi cometido contra uma gestante e com violação do dever inerente à profissão. O caso está em segredo de justiça para preservar a identidade da vítima.
A audiência de instrução e julgamento pode durar até 60 dias. Nesse primeiro momento serão ouvidas a vítima e seu marido, depois as oito testemunhas de acusação e, posteriormente, as oito testemunhas de defesa.
Após os depoimentos da vítima e das testemunhas, há espaço espaço para esclarecimentos da perícia e, por fim, o depoimento do acusado, que vai ser ouvido por videoconferência, para evitar que sua presença intimide a vítima ou as testemunhas, além das questões de segurança.
Caso
Uma equipe de enfermagem passou a desconfiar da postura do médico durante os partos devido ao uso excessivo de medicamentos e panos formando uma espécie de 'cabana' perto da cabeça das pacientes.
A partir disso, os profissionais esconderam um celular dentro de um armário para filmá-lo. Nas imagens, o anestesista aparece abusando uma paciente sedada enquanto passava por uma cesárea no Hospital da Mulher, em São João de Meriti. Ele colocou o órgão genital na boca da mulher durante o procedimento.
Giovanni está preso em uma cela individual do pavilhão 8 de Bangu, destinado a detentos com curso superior. Ele está isolado por causa de ameaças. O médico virou réu em julho. Além do estupro filmado pela eqquipe, a polícia investigou outros casos.
Compartilhe essa notícia com seus amigos
Siga nossas redes