BRASIL
Justiça autoriza registro de criança com nome de faraó negro
Bebê nasceu em 31 de agosto e ainda não tem certidão de nascimento
A Justiça autorizou que família registrasse um bebê com um nome em homenagem a um faró do egito. A informação foi divulgada nesta quarta-feira, 11, pelo pai de Piiê, Danillo Prímola.
Segundo Prímola, o registro será feito até quinta-feira (12), em Belo Horizonte, acompanhados de um defensor público. Os pais escolheram batizar a criança com o nome do primeiro faró negro do Egito.
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Por nota, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais informou que a juíza responsável pelo caso reconsiderou sua decisão, e apesar de ainda ponderar que a criança estará sujeita a constrangimentos, autorizou que o registro fosse realizado.
"Considerando os novos argumentos trazidos, através do qual agora os pais explicitam a questão cultural que os guiou para a escolha do nome, os quais não foram apontados no pedido inicial [...]. Em respeito à cultura deles, autorizou o registro na forma pretendida, com a grafia original, "inclusive por entender que nomes estrangeiros devem mesmo observar a grafia do país de origem", diz um trecho da decisão.
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