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BRASIL

Mais de um milhão de brasileiros têm renda principal por aplicativo

Pesquisa do IBGE divulgou os números de cada setor

Gustavo Zambianco

Por Gustavo Zambianco

17/10/2025 - 17:11 h
Mais de um milhão de brasileiros tem renda principal baseada em aplicativos
Mais de um milhão de brasileiros tem renda principal baseada em aplicativos -

Dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira, 17, indicaram que o Brasil apresentava 1,7 milhão de pessoas que tinham serviços por aplicativo como sua principal renda em 2024. O número representa 1,9% da população ocupada no setor privado.

A pesquisa faz parte do módulo Trabalho por meio de plataformas digitais 2024 da PNAD Contínua, feito em uma parceria do Ministério Público do Trabalho (MPT) com a Unicamp.

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Em relação ao ano de 2022, o número de pessoas nessa situação teve um acréscimo de 25,4%, o equivalente a 335 mil trabalhadores.

O levantamento abrange diversos tipos de trabalhadores por aplicativo, como:

  • transporte de passageiros;
  • entregas de produtos;
  • prestação de serviços gerais ou profissionais.

Números de cada setor

Em meio aos motoristas de plataforma, 58,3%, que equivale a 964 mil pessoas, atuavam com aplicativos de transportes de passageiros, como taxi e Uber.

Já 29,3%, porcentagem que representa 485 mil, trabalham em aplicativos de entrega;

Enquanto 17,8%, ou 294 mil, prestavam serviços gerais ou profissionais.

O maior crescimento percentual foi registrado nas plataformas de serviços gerais e profissionais, que tiveram um aumento de 52,1% no período indicado. Porém em números absolutos, o setor que teve o maior salto foi o de transporte particular, saindo de 680 mil para 878 mil.

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Maior renda, maior jornada

O rendimento mensal dos trabalhadores por aplicativo ficou por volta de R$ 2.996 cerca de 4,2% acima dos não plataformados R$ 2.875.

Somado a isso, os trabalhadores ligados a um ou mais aplicativos trabalham mais horas por semana, no total 44,8 horas em média, contra as 39,3 horas dos não associados. Com isso, o rendimento por hora dos plataformados é 8,3% menor do que os não plataformados, R$ 15,4 contra R$ 16,8 respectivamente.

Alta informalidade

A pesquisa ainda mostra que a grande maioria dos trabalhadores por aplicativo atuam de forma informal, cerca de 71,1%, quase o dobro do índice dos não plataformizados, 43,8%.

Perfil dos trabalhadores

Maioria masculina

Os dados divulgados pelo IBGE mostram que 83,9% dos trabalhadores por aplicativo são homens, percentual muito superior quando comparado ao setor privado, 58,8%. A faixa etária desses trabalhadores é de 25 a 39, que representa 47,3% dos ocupados em plataformas.

Escolaridade

Em relação à escolaridade 59,3% têm ensino médio completo ou superior incompleto, enquanto apenas 9,3% possuem ensino fundamental incompleto ou não têm instrução.

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