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BRASIL

Marinha apoiou 100% trama para golpe de estado, diz policial baiano preso

Áudios mostram agente da PF dizendo para 'matar meio mundo' e 'proteger Bolsonaro'

Redação

Por Redação

15/05/2025 - 12:30 h | Atualizada em 15/05/2025 - 12:53
Wladimir Soares foi preso por suspeita de participação na trama golpista
Wladimir Soares foi preso por suspeita de participação na trama golpista -

O policial federal baiano Wladimir Soares, preso suspeito de participação na trama golpista para matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), disse em um áudio obtido pela Polícia Federal (PF) que o almirante Almir Garnier, então comandante da Marinha, tinha apoiado plano de golpe de Estado no Brasil e que a Marinha apoiou “100%”.

“Exatamente. Garnier foi o único, cara. O único. A Marinha desde o começo foi a única que apoiou 100%. O resto tirou o corpo”, disse a um contato não identificado de acordo com a CNN.

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Nos áudios, periciados pela PF e incluídos no processo que tem relatoria do Supremo Tribunal Federal nesta quarta-feira, 14, o agente cita a existência de um grupo armado que iria prender ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e, se necessário, "matar todo mundo".

O policial federal ainda disse que iria defender o ex-presidente Jair Bolsonaro. "A gente estava preparado para isso, inclusive. Para ir prender o Alexandre de Moraes. Eu ia estar na equipe, ia botar para f**** nesse f*****, mas não é assim", disse.

Nas conversas periciadas pela PF, Wladimir também critica o comportamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), alegando que ele "deu para trás" ao recuar diante da possibilidade de impedir a posse de Lula.

Quem é Wladimir

Wladimir Matos Soares, policial federal de 53 anos, natural de Salvador, foi preso acusado de planejar o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Com 22 anos de serviço na corporação, Wladimir já atuou em diferentes áreas da Polícia Federal e chegou a integrar o setor de inteligência da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), em 2008.

Nos últimos anos, ele esteve lotado em Brasília, onde, segundo a Polícia Federal, teria utilizado sua posição estratégica para repassar informações privilegiadas a aliados do governo Jair Bolsonaro (PL). Ele também foi responsável pela segurança no hotel onde a equipe de transição de Lula trabalhou, em dezembro de 2022.

As investigações apontam que Wladimir manteve contato direto com Sérgio Cordeiro, assessor especial da Presidência durante o governo Bolsonaro. Em 13 de dezembro de 2022, um dia após apoiadores do ex-presidente tentarem invadir a sede da PF, Cordeiro repassou ao policial informações sobre Misael Melo da Silva, integrante da equipe de transição de Lula.

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