BRASIL
Médica que raptou bebê é professora e bem-sucedida
Cláudia Soares Alves é médica neurologista e leciona em universidades
Por Da Redação
A médica que foi presa após raptar um bebê dos pais em uma unidade de saúde de Uberlândia, em Minas Gerais, é uma neurologista requisitada, professora universitária e com mais de 10 mil seguidores nas redes sociais.
Cláudia Soares Alves é médica neurologista e teve o primeiro registro no Conselho Federal de Medicina (CFM) homologado em novembro de 2004. De acordo com o órgão, ela tem especialidades em neurologia e clínica médica, diferentemente do que teria informado na maternidade, ela não é pediatra.
O currículo Lattes da suspeita informa que ela concluiu em 2011 a especialização em neurologia. Em 2023, finalizou o doutorado em medicina e ciências da saúde.
Desde 2019. Cláudia é professora nos cursos de enfermagem e medicina na Universidade Estadual de Goiás, no campus Itumbiara. A informação é confirmada no site da instituição.
Em abril deste ano, foi publicada no Diário Oficial da União a nomeação de Cláudia como docente na Faculdade de Medicina de Umuarama, da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Além das aulas, a profissional trabalhava em uma clínica particular em Itumbiara.
Nas redes sociais, Claudia tem um perfil com mais de 10 mil seguidores e que está ativo desde 2019. A Polícia Civil de Minas Gerais informa que a presa não possui antecedentes criminais.
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O caso
Presa nesta quarta-feira, 24, a médica neurologista Claudia Soares Alves, 42 anos, é apontada pela Polícia Civil de Minas Gerais como responsável por raptar uma bebê recém-nascida em Uberlândia, a cerca de 540 quilômetros de Belo Horizonte.
A menina foi raptada na última terça-feira, 23, no Hospital das Clínicas de Uberlândia e encontrada hoje em Itumbiara, em Goiás. A distância entre as duas cidades é de aproximadamente 135 quilômetros.
De acordo com informações da Itatiaia, consta no boletim de ocorrência que Cláudia se passou por pediatra para acessar o quarto onde estava a família da bebê. Ela teria afirmado que levaria a criança a um quarto ao lado para ajudar na amamentação.
Diante da demora, o pai da menina perguntou a uma enfermeira onde estava sua filha. A funcionária teria dito que nenhuma médica ou enfermeira da unidade teria pegado a criança, gerando o alerta de desaparecimento.
A suspeita foi presa por volta das 10h50 desta quarta e estava com a bebê. A polícia informa que encontrou roupinhas da criança, sapatos e duas bolsas no carro da médica. A menina já foi entregue de volta à família.
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