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Brasil
Menino de 9 anos é agredido por pai de colega dentro de escola
Caso aconteceu nesta segunda, no norte de Goiânia
Uma criança de 9 anos foi agredida pelo pai de um colega dentro de uma escola em Porangatu, no norte de Goiânia. O motivo teria sido porque o menino jogou confete no homem durante a festa de aniversário do filho dele na Escola Evangélica Presbiteriana de Porangatu. O caso aconteceu nesta segunda-feira, 3, por volta das 10h30.
O pai do menino agredido é policial civil e registrou um boletim de ocorrência. Segundo o jornal Metrópoles, ele recebeu uma ligação da instituição de ensino, onde as crianças estudam, solicitando a presença de um responsável. No local, junto com a esposa, foram informados da situação pela diretoria da unidade.
Ainda de acordo com relato, a diretoria escolar disse ao pai do menino agredido que durante a festa de aniversário, o filho dele acertou, sem querer, um confete no pai do aniversariante, que não teria gostado da atitude e pedido a outro aluno que levasse a criança ao banheiro.
Lá o pai do colega teria fechado a porta, segurado o pescoço da vítima, o empurrado contra a porta do banheiro e o ameaçado dizendo para “não mexer com adulto”. Ainda disse que se ele contasse para alguém “iria se ver” com ele.
Depois disso, o menino conseguiu sair do local e aparentava estar com medo e abalado. Uma funcionária da escola perguntou o que havia acontecido, quando ele contou.
O agressor, identificado como Renato Araújo de Paula Leão, confirmou os fatos na delegacia. No entanto, ele assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e não foi preso. O pai do estudante agredido representou criminalmente contra o suspeito e o homem deve responder por ameaças e vias de fato.
Nas redes sociais, internautas cobram posicionamento da instituição. “A gente paga caro em uma escola, pois achamos que nossos filhos estarão em boas mãos e o que acontece?Queremos um posicionamento. Onde estariam as professoras? Os responsáveis por esse aluno? A mãe deixa o filho na escola com o coração na mão já, e quando pensa que não recebe a notícia que o filho foi vítima de um homem de 40 anos. Inadmissível!”, diz um dos comentários.
