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SEM RAZÃO

Morador tenta expulsar banhista de área pública no DF; veja

Administração do Lago Sul confirmou que o espaço é público

Por Da Redação

20/08/2024 - 18:57 h
Na gravação, o homem diz que a área pertencente à sua residência
Na gravação, o homem diz que a área pertencente à sua residência -

Um morador do Lago Sul, em Brasília, passou pelo Lago Paranoá, na manhã de segunda-feira, 19, e pediu que uma jovem de 24 anos se retirasse do local. Elisa Maria Fernandes gravou um trecho da conversa que teve com o morador.

Na gravação, o homem diz que a área pertencente à sua residência, portanto não poderia ser frequentada pelo público. “Por que eu não posso estar aqui?”, questiona a pedagoga. “Porque isso é uma propriedade particular”, respondeu o morador

Em seguida, ela diz que costuma ir ao local há tempos e que não seria obrigada a sair. Ele, então, fala: “Vamos cortar esse negócio de ‘eu já vim, eu vou vir’.”

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O diálogo prossegue e ele chega a falar que vai “tomar providências” para que Elisa deixe o espaço e, em outro momento, diz que ali “não é lugar de usar droga”.

Segundos depois, já distante da câmera da visitante, o homem teria dito que aquele espaço não deveria receber “esse tipo de pessoa”. A jovem, então, indaga: “Que tipo de pessoa? O senhor está falando que eu sou uma pessoa diferente?”.

A jovem, que é negra, considera ter havido cunho preconceituoso por parte do morador no diálogo. “Ele insinua que eu estava usando alguma coisa, ao dizer que ali não é local de usar droga, de fumar, de beber, mas eu não estava fazendo absolutamente nada além de nadar e tomar sol”, disse Elisa ao portal Metrópoles.

“Tem, sim, um tom de preconceito. Nos dias de hoje, não há mais espaço para isso. Acredito que várias pessoas já devam ter saído do local por medo, por ele ter ameaçado falando que vai tomar providências, como fez comigo”, ressaltou.

A Administração Regional do Lago Sul confirmou que a área onde Elisa estava é pública e que ela não precisava deixar o local. A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) também atestou, por meio da 10ª Delegacia de Polícia (Lago Sul), que o espaço é aberto à população.

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Tags:

banhista brasília distrito federal expulsão Lago Paranoá mulher preconceito

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