TRAGÉDIA AÉREA
'Não justifica pânico contra modelo do avião', explica especialista
Causas do acidente são investigadas por peritos da Aeronáutica e pela Polícia Federal (PF)
![O ATR-72-500 pode voar com velocidade máxima de 511 km/h](https://cdn.atarde.com.br/img/Artigo-Destaque/1280000/1200x720/Nao-justifica-panico-contra-modelo-do-aviao-explic0128216100202408100821-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1280000%2FNao-justifica-panico-contra-modelo-do-aviao-explic0128216100202408100821.jpg%3Fxid%3D6326455%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1723423686&xid=6326455)
O acidente aéreo que matou 62 pessoas em Vinhedo, no interior de São Paulo, não significa que o modelo da aeronave seja ruim ou que não tenha segurança, segundo o professor de Transportes Aéreos e Aeroportos da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), Jorge Leal Medeiros.
(horas após acidente, empresa havia confirmado 61 mortes, mas atualizou para 62 no dia seguinte)
“Não é momento para se causar pânico sobre o modelo. Esse é um dos aviões mais vendidos e usados do mundo”, afirmou o especialista, em entrevista ao Metrópoles.
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O professor diz que ainda é muito cedo para tirar conclusões sobre a causa do acidente, mas destaca que existiam relatos apontando que o avião voava sobre intensa formação de gelo, que pode ter se acumulado na aeronave e forçado a queda.
De acordo com Jorge, os aviões possuem um sistema de degelo, mas que, em raros casos com grande acúmulo de gelo, acionar o equipamento pode não ser suficiente. Nessas situações é essencial que o piloto e os controladores tomem algumas decisões na dinâmica do voo, como mudar a altitude.
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Para o professor, a conversa dos pilotos com os controladores será essencial para entender de fato o que aconteceu. As causas do acidente são investigadas por peritos da Aeronáutica e pela Polícia Federal (PF).
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