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POLÊMICA

Padre invade ritual e chama líder religioso de “macaco nojento”

Polícia foi acionada para atender ocorrência

Yuri Abreu

Por Yuri Abreu

16/11/2025 - 9:15 h
Líder religioso Leandro Oliveira Rocha acusou padre de tê-lo chamado de "macaco nojento"
Líder religioso Leandro Oliveira Rocha acusou padre de tê-lo chamado de "macaco nojento" -

Um líder religioso de matriz africana acusou um padre de chamá-lo de "macaco nojento" durante celebração em um cemitério em Praia Grande, litoral São Paulo. A confusão teve início por volta das 15h28, quando o pároco teria invadido a cerimônia, começado as ofensas e pedido para que os adeptos deixassem o espaço.

O caso aconteceu no Dia de Finados, 2 de novembro, no Cemitério Morada da Grande Planície. Na programação do evento divulgada pela Prefeitura de Praia Grande, consta que a cerimônia religiosa estava prevista para ocorrer, sendo sucedida por uma missa.

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"Não se admite isso", diz líder religioso

"Se eu estivesse fora do meu horário, o que eu não estava, não dava o direito dele simplesmente me xingar, me insultar e agredir a minha mulher", afirmou ao g1 Leandro Oliveira Rocha, de 44 anos, que conduziu a cerimônia.

"Ele me chamou de macaco, de nojento, de imundo. Isso é triste e feio [...] Nos tempos de hoje, não se admite isso", acrescentou o líder religioso. Ele registrou o boletim de ocorrência sobre o caso na última segunda-feira, 10.

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Líder afirmou ter pedido paciência ao padre

À mesma publicação, Leandro disse que apenas pediu para o padre ter paciência, pois já estava encerrando a celebração. Quando as ofensas racistas começaram, a esposa do líder religioso, de 33 anos, começou a gravar um vídeo.

Nas imagens, é possível ouvir a comunidade pedindo respeito e dizendo que ele não poderia invadir a cerimônia daquela maneira.

Em determinado momento, o padre passou pela esposa de Leandro e o celular caiu. Segundo o líder religioso, o pároco bateu na mão da mulher.

O padre foi preso?

No boletim de ocorrência registrado por Leandro, a polícia informou que uma equipe da Polícia Militar chegou a ser acionada, mas os agentes informaram que não poderiam conduzir os envolvidos à delegacia porque o padre teria que realizar a missa.

Paróquia disse que padre não se dirigiu a ninguém

Procurada, a Paróquia Nossa Senhora das Graças informou que o padre entrou com o grupo e "permaneceu em silêncio durante todo o tempo, sem se dirigir a qualquer pessoa presente", apenas que teria se dirigido a um dos integrantes e pediu para que a cerimônia fosse concluída.

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Tags:

injúria racial intolerância religiosa racismo São Paulo

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