BRASIL
Policial militar é preso suspeito de executar delator do PCC
Vinícius Gritzbach foi morto em novembro do ano passado no Aeroporto de Guarulhos
Por Redação
A Corregedoria da Polícia Militar do Estado de São Paulo prendeu nesta quinta-feira, 16, um policial militar da ativa suspeito de ter matado o empresário Vinícius Gritzbach, delator do PCC executado no ano passado no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos.
Gritzbach era acusado de envolvimento em esquemas de lavagem de dinheiro para a facção criminosa. Na delação premiada assinada com o Ministério Público, ele entregou o nome de pessoas ligadas ao PCC e também acusou policiais de corrupção.
A operação prendeu outros 12 policiais investigados por envolvimento com a facção paulista. Há, ainda, mandados de prisão contra outros dois agentes e sete mandados de busca e apreensão em endereços na capital paulista e na Grande São Paulo.
Relembre o caso:
Vinícius Gritzbach, de 38 anos, foi executado na frente de sua namorada e de dezenas de testemunhas na área de desembarque do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, na Região Metropolitana de São Paulo. Foram disparados, ao todo, 29 tiros de fuzil.
Ele era jurado de morte pelo PCC e acabava de retornar de uma viagem ao Nordeste, onde permaneceu sete dias com a namorada e seguranças particulares, entre eles um policial militar.
Em uma delação explosiva, Gritzbach detalhou como a facção lavava dinheiro, além de ter revelado as extorsões realizadas por policiais civis. Tanto policiais civis quanto militares investigados pela força-tarefa foram afastados de suas funções.
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