TRAGÉDIA
Queda de avião em Vinhedo: Cenipa revela se já há possíveis causas
Tragédia, ocorrida nesta sexta-feira, 9, em cidade de São Paulo teve 62 mortes
Por Da Redação
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) da Força Aérea Brasileira (FAB) falou pela primeira vez para a imprensa, nesta sexta-feira, 9, a respeito da queda de um avião em Vinhedo, no interior de São Paulo. Tragédia provocou 62 mortes, sendo 58 passageiros e 4 tripulantes.
(horas após acidente, empresa havia confirmado 61 mortes, mas atualizou para 62 no dia seguinte)
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O brigadeiro Marcelo Moreno, chefe do Cenipa, afirmou que "tudo ainda é muito prematuro" e explicou que as investigações vão apurar fatores humanos, ambientais e do equipamento para a queda.
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A Cenipa também ressaltou que peritos estavam a caminhos do local em São Paulo. "O que nós temos até agora é essa catastrófe desse evento. São os dados factuais", disse.
"Importante deixar claro que tudo que nós temos nesse início da investigação, tudo é muito prematuro, até mesmo aquilo que nós poderemos ventilar neste momento, que porventura venha se concretizar no futuro, ainda é muito prematuro", explicou o brigadeiro.
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Marceo Moreno também garantiu que o avião estava em condições regulares de documentação e explicou que "a Voepass é uma empresa de transporte regular, não é uma empresa de táxi aéreo".
"A aeronave se encontrava em condições normais de aeronavegabilidade, como chamamos. Foi construída em 2010 e usada no Brasil em 2022. Nesse caso, está tudo de acordo previsto com a nossa regulamentação", informou.
Desastre aéreo em SP
Um avião modelo ATR-72, da Companhia Aérea VoePass, antiga Passaredo, caiu no início da tarde desta sexta-feira, 9, com 62 pessoas a bordo. O acidente aconteceu na cidade de Vinhedo, no interior de São Paulo. Não houve sobreviventes.
O avião caiu na área de uma condomínio residencial, no entanto não atingiu nenhuma residência.
Estavam na aeronave 4 tripulantes e 58 passageiros no momento do acidente.
O avião, de matrícula PS-VPB, fazia o voo 2Z2283 e decolou às 11h58 de Cascavel, segundo o aplicativo FlightRadar24. A chegada em Guarulhos estava prevista para 13h50.
O aplicativo mostra que, ao passar por Vinhedo, quando iniciava o procedimento de pouso, o avião teve uma queda brusca e caiu em parafuso.
Uma falha no sistema anti-congelamento do avião é uma das principais hipóteses para o acidente. Esse problema teria causado o acúmulo de gelo na aeronave, levando-a a girar em uma manobra conhecida como estol, antes de colidir com o solo.
O especialista em aviação Roberto Peterka afirmou, em entrevista ao Site Metrópoles, que se a aeronave estivesse com mais altitude, o gelo poderia ter derretido, permitindo que o avião retomasse as condições normais de voo.
“Ele veio numa perda de controle em voo. A hipótese provável é justamente a formação de gelo. O gelo acaba se formando nas asas e altera o perfil aerodinâmico, e aí a aeronave perde a sustentação e vem para o chão. Provavelmente, se ele tivesse mais altura, o gelo poderia descongelar, e ele adquirir as condições de voo normal.”
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