PRISÃO DOMICILIAR
Roberto Jefferson segue para mesmo endereço onde atacou policiais
Ministro Alexandre de Moraes determinou que ex-deputado faça uso de tornozeleira eletrônica
Por Redação

O ex-deputado federal Roberto Jefferson deixou o Hospital Samaritano, no Rio de Janeiro, na tarde deste domingo, 5, onde esteve internado desde junho de 2023. Jefferson vai cumprir prisão domiciliar com uso de tornozeleira eletrônica, de acordo com determinação do Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Jefferson vai ficar no mesmo endereço onde, em outubro de 2022, reagiu com tiros à chegada de policiais federais para o cumprimento de um mandado de prisão.
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A decisão de Moraes tem caráter humanitário e foi baseada em laudo médico, o qual aponta fragilidade no estado de saúde do presidente de honra do PTB, após ter sofrido uma queda na cela onde estava preso.
“No atual momento processual, portanto, a compatibilização entre a Dignidade da Pessoa Humana, o Direito à Saúde e a efetividade da Justiça Penal indica a possibilidade de concessão da prisão domiciliar humanitária a Roberto Jefferson Monteiro Francisco, considerada a sua condição particular e sensível de saúde, amplamente comprovada nos autos”, escreveu Moraes.
Jefferson teve ainda o passaporte suspenso e está proibido de obter novo documento, de sair do país, de usar redes sociais e de conceder entrevistas a qualquer meio de comunicação.
O presidente de honra do PTB estava preso desde outubro de 2022, após atirar pelo menos 50 vezes contra quatro policiais federais que foram até a residência dele para cumprir um mandado de prisão, expedido por Alexandre de Moraes.
Foram apreendidas, na ocasião, armas de fogo e mais de 8 mil munições no local. Jefferson foi acusado de posse ilegal de armas e munições, posse de três granadas adulteradas, resistência qualificada e tentativa de homicídio contra os agentes federais.
Em dezembro do ano passado, foi condenado a nove anos de prisão por incitação ao crime, tentativa de impedir o exercício dos Poderes e pelos crimes de calúnia e homofobia. A decisão foi tomada em sessão virtual do Plenário do STF, a partir de denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
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