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REINVINDICAÇÃO

Servidores da Fiocruz fazem nova paralisação por reajuste salarial

Trabalhadores da instituição rejeitam proposta do governo

Por Vitor Abdala | Agência Brasil

13/08/2024 - 18:42 h
Nova assembleia dos servidores está prevista para a manhã desta quinta-feira
Nova assembleia dos servidores está prevista para a manhã desta quinta-feira -

Trabalhadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) fazem uma paralisação de 2 dias nesta quarta-feira (7) e quinta-feira (8) para reivindicar melhores reajustes salariais. Uma manifestação está prevista para esta quinta-feira, em frente à sede regional do Ministério da Saúde, no centro da cidade do Rio de Janeiro. Os servidores já haviam paralisado suas atividades no dia 1º.

Os servidores rejeitam a proposta do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos que, segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Fiocruz, oferece reajuste zero neste ano e aumentos de 9% em 2025 e 4%, em 2026.

Ainda de acordo com o sindicato, nos últimos 15 anos os servidores tiveram perdas de poder de compra de 59% para trabalhadores de nível superior e de 75% para aqueles de nível intermediário. Portanto, pedem reajustes de 20% nas próximas folhas salariais deste ano, 20% em 2025 e 20% em 2026.

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“A greve é uma consequência da insatisfação com a proposta apresentada pelo Ministério da Gestão e da Inovação [em Serviços Públicos], que não condiz com as perdas salariais dos trabalhadores da Fiocruz desde 2010. A diretoria do sindicato continua trabalhando junto aos servidores e servidoras para que haja um acordo com o governo na altura da importância que a Fiocruz tem para a sociedade. Nossa expectativa é um reconhecimento pelo governo a toda contribuição da Fiocruz ao povo brasileiro com valorização concreta de seus trabalhadores e trabalhadoras”, disse o presidente do Sindicato, Paulo Garrido.

A reivindicação dos servidores é apoiada pela direção da Fiocruz. Desde fevereiro, a presidência e os diretores da instituição têm se reunido com integrantes do governo e do Congresso Nacional em defesa da pauta dos trabalhadores.

No domingo (4), o presidente da Fundação, Mario Moreira, entregou ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, uma carta assinada por todo o Conselho Deliberativo da Fiocruz, em que é pedido apoio para revisão da proposta apresentada pelo Ministério da Gestão e da Inovação.

Uma nova assembleia dos servidores está prevista para a manhã desta quinta-feira. Por meio de nota, o ministério informou que a mesa para tratativa das carreiras da Fiocruz é uma das 17 abertas com negociações em andamento.

“O Ministério da Gestão segue aberto ao diálogo com os servidores de todas as outras áreas, buscando atender as reivindicações de reestruturação das carreiras de todos os servidores federais, respeitando os limites orçamentários. Até agora já foram 28 acordos assinados com diferentes categorias”, disse o ministério.

Confira a nota do sindicato dos trabalhadores:

As trabalhadoras e trabalhadores da Fiocruz vão parar de novo esta semana, desta vez por três dias (terça 13, quarta 14 e quinta-feira 15/8). É a terceira semana de greves na Instituição. Dois eventos estão programados. Na quarta, um debate com o ex-jogador e médico Afonsinho sobre “Futebol Brasileiro S.A. e a saúde”. No sábado, o já tradicional evento “Fiocruz pra você” será transformado no “Fiocruz em luta pra você”. Haverá manifestação em Brasília, ações no Congresso Nacional e articulação com outras categorias em greve.

Nova assembleia será realizada na próxima sexta, dia 16, podendo a greve se estender caso não haja negociação. Mesmo depois do Presidente da Fiocruz, Mario Moreira, ter entregue pessoalmente uma carta ao Presidente Lula, assinada por ele e por todo o Conselho Deliberativo da Instituição, solicitando a interferência de Lula na reabertura de negociações com o Sindicato dos Trabalhadores e o Comando de Greve, o Ministério de Gestão e Inovação (MGI) do Governo Federal segue intransigente, oferecendo um reajuste de apenas zero % em 2024, 9% em 2025 e 5% em 2026.

Frente às perdas salariais (calculadas pelo Dieese) de 59% no Nível Superior e de 75% no Nível Intermediário, uma nova assembleia - realizada na última sexta dia 9 com mais de 800 trabalhadoras e trabalhadores presentes de forma presencial e on line, já que a Fiocruz está presente em 11 estados - reafirmou a reivindicação de reposição salarial (mesmo parcelada) de 20% nos quatro meses que faltam em 2024; 20% em 2025 e 20% em 2026.

Um documento com profunda análise da crítica conjuntura na Fiocruz devido ao achatamento salarial e da viabilidade econômica da proposta de 20% + 20% + 20% em três anos foi enviada ao MGI pelo Sindicato dos Trabalhadores. Os cálculos demonstram que após a implementação integral do reajuste proposto pelos trabalhadores ele trará um impacto de menos de 10% do Orçamento de um único ano (2023) da Instituição. A assembleia também aprovou a implementação, em janeiro de 2025, do Reconhecimento de Resultados de Aprendizagem (RRA), já acordado com o governo desde 2015, mas cuja implementação não ocorreu até hoje.

ASFOC - Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Fundação Oswaldo Cruz e Comando de Greve

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Tags:

fiocruz paralisação reajuste salário servidores

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