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13/08/2024 às 18:10 • Atualizada em 13/08/2024 às 18:28 - há XX semanas | Autor: Da Redação

CASO PATRÍCIA JACKES

Delegada morta pelo companheiro é sepultada no estado de Pernambuco

Suspeito foi preso em flagrante e confessou o crime

Diretor do Depom, Arthur Gallas, detalhou o caso em entrevista coletiva nesta terça-feira (13)
Diretor do Depom, Arthur Gallas, detalhou o caso em entrevista coletiva nesta terça-feira (13) -

Com muitos pedidos de justiça, familiares e amigos se reuniram para o sepultamento da delegada pernambucana Patrícia Neves Jackes Aires, de 39 anos, que foi assassinada pelo companheiro. O enterro ocorreu na manhã desta terça-feira (13), no Cemitério Parque das Flores, no bairro do Sancho, na Zona Oeste do Recife e contou com a presença de policiais militares e civis. O corpo de Patrícia foi encontrado dentro do próprio carro, em uma área de mata na Bahia.

O companheiro de Patrícia, Tancredo Neves Feliciano de Arruda, foi preso em flagrante após confessar à polícia que utilizou o cinto de segurança do carro para enforcar a vítima. Ele já havia sido detido em maio deste ano por agredi-la. Segundo informações da família de Patrícia, Tancredo era um homem ciumento e controlador.

Leia também:

>>Diretor do Depom afirma que Tancredo Arruda se enrolou nos relatos

>>'Sinais de psicopatia', diz Arthur Gallas sobre suspeito de matar delegada

>>'Delegada estava desacordada em pedágio', diz polícia; veja cronologia

O velório e o enterro de Patrícia foram realizados no Cemitério Parque das Flores, com a presença de policiais militares e civis.

O delegado-geral da Polícia Civil de Pernambuco, Renato Rocha, enfatizou a importância de denunciar casos de violência, reforçando que as mulheres devem buscar apoio da polícia, mas também de familiares e não deixar de registrar qualquer situação de violência.

Relembre o caso

Patrícia foi encontrada morta no banco do carona de seu próprio carro, em uma área de mata no município de São Sebastião do Passé, na Região Metropolitana de Salvador, no domingo, 11.

Tancredo Neves passou a ser considerado suspeito pela Polícia Civil depois de procurar uma delegacia e relatar que ambos haviam sido sequestrados. Inicialmente, ele alegou que havia sido libertado, enquanto os criminosos tinham seguido com Patrícia no carro dela.

Em depoimento na segunda-feira, 12, Tancredo admitiu à polícia que inventou a história do sequestro. Ele confessou que usou o cinto de segurança para enforcar Patrícia durante uma discussão, alegando que o fez em legítima defesa contra supostas agressões.

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