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Torres manda PF acompanhar investigações sobre bomba em aeroporto

Segundo Anderson Torres, após conclusões oficiais, as responsabilizações serão feitas

Publicado segunda-feira, 26 de dezembro de 2022 às 09:11 h | Autor: Da Redação
"Importante aguardarmos as conclusões oficiais, para as devidas responsabilizações", disse Anderson Torres no Twitter
"Importante aguardarmos as conclusões oficiais, para as devidas responsabilizações", disse Anderson Torres no Twitter -

O ministro da Justiça, Anderson Torres, se posicionou sobre a bomba encontrada no aeroporto de Brasília, no último sábado, 24. Em sua conta no Twitter, Torres disse que oficiou a Polícia Federal para acompanhar as investigações e que responsabilizações serão feitas após conclusões oficiais.

Sobre o episódio

Uma bomba foi deixada próximo ao Aeroporto Internacional de Brasília, na manhã deste sábado, 24, em um caminhão-tanque. O artefato explosivo foi desativado pelo esquadrão antibomba da PMDF por volta das 13h20.

Segundo informações do Metrópoles, o dispositivo foi localizado em via pública, perto de uma concessionária de veículos. Devido a operação, que mobilizou a Polícia Militar, a Polícia Civil e o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, uma das pistas precisou ser interditada.

O artefato possui um acionador envolvido por fios, que, quando ligado, pode causar explosão. O procedimento para a remoção do objeto iniciou por volta de 11h55.

A PCDF investiga o caso. No Twitter, o futuro ministro da Justiça, Flávio Dino, confirmou que a possível bomba foi encontrada pela manhã. Segundo a Inframérica, empresa que administra o aeroporto, apesar do local ser próximo ao aeroporto, não houve impacto nas operações do terminal aéreo.

Prisão

O homem preso acusado de deixar uma bomba em um caminhão próximo ao Aeroporto Internacional de Brasília, no sábado, 24, queria 'causar o caos', segundo o delegado-geral da Polícia Civil do Distrito Federal, Robson Cândido. A polícia informou que o suspeito é um empresário do Pará que foi à capital federal apenas para participar de atos antidemocráticos contra o resultado das eleições em frente ao Quartel General (QG) do Exército, na área militar.

O apoiador do atual presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou à polícia que queria provocar uma explosão para chamar atenção para o movimento do qual participa. Os agentes encontraram um arsenal de armas e munições.

"Ele confessou que realmente tinha intenção de fazer um crime lá no aeroporto, que seria destruir um poste, uma coisa nesse sentido, para causar o caos, né. O objetivo dele era chamar a atenção justamente para o movimento que eles estão empenhados", disse o delegado durante entrevista coletiva no sábado.

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