ALERTA
Vem aí tempestades e fortes chuvas em diferentes regiões do país
Fenômeno climático deve persistir no país até abril deste ano
Por Redação
![Na faixa norte das regiões Norte e Nordeste do Brasil ocorre excesso de chuva](https://cdn.atarde.com.br/img/Artigo-Destaque/1260000/1200x720/Alerta-em-Salvador-Chuvas-podem-atingir-90-no-domi0126890200202405031037-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1260000%2FAlerta-em-Salvador-Chuvas-podem-atingir-90-no-domi0126890200202405031037.jpg%3Fxid%3D6551655%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1739284463&xid=6551655)
O planeta já está sob o efeito do fenômeno climático La Niña, conforme anunciado pela NOAA (sigla em inglês - National Oceanic and Atmospheric Administration) em janeiro deste ano. Mas, como este fenômeno impacta o Brasil?
A meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Danielle Ferreira, explica que, em anos do La Niña, observa-se a redução das chuvas na Região Sul do Brasil, tanto na quantidade, quanto na frequência, havendo possibilidade de alguns períodos longos sem precipitações.
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No entanto, não é somente no Sul brasileiro que o La Niña tem forte impacto. Todo esse movimento que caracteriza o fenômeno nasce no Oceano Pacífico Equatorial e reverbera, de formas distintas, em diversas outras regiões. Na faixa norte das regiões Norte e Nordeste do Brasil ocorre o inverso: o excesso de chuva, o que vem acontecendo atualmente em grande parte dessas áreas, com constantes avisos laranja de perigo para chuvas intensas.
“As frentes frias passam mais rapidamente sobre a parte leste da Região Sul e acabam levando mais chuvas para a Região Sudeste, podendo chegar até parte do litoral nordestino. Esse comportamento típico nem sempre ocorre, pois é necessário considerar também outros fatores como a temperatura do Oceano Atlântico (Tropical e Sudeste da América do Sul), que também pode atenuar ou intensificar os impactos do fenômeno”, afirma a meteorologista.
O aquecimento do Atlântico Tropical, por exemplo, favorece a ocorrência de chuvas no Norte do Brasil, devido ao deslocamento da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) mais para o sul de sua posição climatológica.
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