COPERNICUS
Calorão! Primeiro mês de 2025 foi o janeiro mais quente da história
O mês passado terminou 1,75°C mais quente do que as temperaturas de janeiro do final do século XIX
Por Redação
![Planeta está há mais de 18 meses sob recordes de calor](https://cdn.atarde.com.br/img/Artigo-Destaque/1260000/1200x720/Mundo-tem-o-11-mes-consecutivo-de-recorde-de-calor0126967900202405082156-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1260000%2FMundo-tem-o-11-mes-consecutivo-de-recorde-de-calor0126967900202405082156.jpg%3Fxid%3D6546927%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1738871861&xid=6546927)
Janeiro foi o mês mais quente registrado no mundo, de acordo com o observatório europeu Copernicus. O mês passado terminou 1,75°C mais quente do que as temperaturas de janeiro do final do século XIX.
O registro é um alerta para as mudanças climáticas, que mantêm o planeta há mais de 18 meses sob recordes de calor. Em 2024, 3,3 bilhões de pessoas — 40% da população mundial — experimentaram uma média anual sem precedentes de calor, segundo estudo do centro climático americano Berkeley Earth
O mês de janeiro completa uma sequência de 18 meses consecutivos em que a temperatura é recorde. Segundo especialistas, isso é um alerta de que estamos caminhando para um planeta cada vez mais quente, sem trégua.
O mundo passa pelo efeito La Niña, que resfria a água dos oceanos e tende a reduzir as temperaturas no planeta. Em janeiro de 2024, por exemplo, ainda havia El Niño, que tem o efeito contrário: aquece os oceanos e, consequentemente, a temperatura sobe.
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"Se você tivesse me perguntado alguns meses atrás como seria janeiro de 2025 em relação a janeiro de 2024, minha melhor aposta seria que seria mais frio", disse Adam Scaife, chefe de previsões mensais a decenais do Met Office do Reino Unido.
No entanto, o fenômeno não foi suficiente para frear o calor. A La Niña era uma esperança de trégua, mas desde o ano passado vem perdendo força e, com o índice anunciado pelo Copernicus, os pesquisadores estão preocupados de que este ano o mundo atinja um novo recorde.
O ano de 2024 foi o mais quente já vivido pela humanidade e, para além disso, superou pela primeira vez o 1,6°C -- que é considerado limite seguro para o planeta. A causa de um calor acima do esperado é o aumento da emissão de gases do efeito estufa, causadores do aquecimento global. Esses gases, como o dióxido de carbono, fazem parte do dia a dia do mundo e de operações que são pilares da economia – o que torna tudo mais difícil.
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