CARNAVAL 2025
Treta? Banda Didá denuncia assédio e invasão de membros das Muquiranas
O grupo pediu providências e reforçou a importância de garantir um ambiente seguro
Por Redação

A Banda Didá, grupo percussivo exclusivamente formado por mulheres, fez um desabafo público após acusar membros do bloco As Muquiranas de invasão e comportamento desrespeitoso durante os desfiles no Circuito Osmar (Campo Grande), na tarde desta segunda-feira, 3.
Em uma declaração oficial, a Banda Didá manifestou seu repúdio contra os atos ocorridos durante os desfiles de sábado, 2 e segunda-feira, 4, classificando-os como um claro desrespeito às mulheres e à cultura do Carnaval.
"A Banda Didá repudia com veemência o comportamento desrespeitoso de integrantes do bloco As Muquiranas durante os desfiles do último sábado, 2 e, principalmente, da segunda-feira, 4, no Circuito Osmar (Campo Grande)".
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"O Carnaval é uma época de brincar, pular e se divertir. É uma festa de todos. O Carnaval não tem dono — mas tem limites. Quando a alegria de uns se transforma em invasão, empurrões e assédio, deixa de ser festa e se torna violência", declarou a banda, reforçando a gravidade do ocorrido.
A vocalista do grupo, visivelmente indignada, usou o microfone para exigir respeito e lembrou que o Carnaval é uma festa para todos, mas com limites que não devem ser ultrapassados, ainda durante o desfile.
A Banda Didá, que tem um compromisso com a segurança e o respeito à mulher, destacou que não aceitará qualquer tipo de agressão ou assédio durante o evento. "Enquanto bloco exclusivamente formado por mulheres, a Didá não aceitará que esses episódios sejam normalizados. O que deveria ser uma celebração e um espaço de respeito se tornou um ambiente de constrangimento e agressão promovido por membros das Muquiranas," disseram, reiterando a importância de uma resposta institucional.
A nota também fez um apelo às autoridades e organizadores para que providências sejam tomadas, a fim de evitar que casos semelhantes voltem a acontecer. "O Carnaval é de todos, e é responsabilidade das autoridades e dos organizadores garantir que ele seja um espaço seguro para todas as pessoas. É fundamental que providências sejam tomadas para que episódios como esse não se repitam e que o respeito às mulheres seja inegociável. Mas a reflexão precisa ir além: o que aconteceu ontem não pode ser tratado como um episódio isolado."
Por fim, a Banda Didá reafirmou seu compromisso com um Carnaval mais seguro e respeitoso. "Seguimos firmes na defesa de um Carnaval seguro, livre de assédio e onde o respeito seja a regra, não a exceção," completaram.
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