PRÊMIO ESPERADO
”Ainda Estou Aqui” perde para "Emilia Pérez" no Critics Choice Awards
Obra concorria na categoria de Melhor Filme Estrangeiro
Por Bianca Carneiro
![Cinebiografia já atraiu mais de 4,1 milhões de espectadores aos cinemas brasileiros](https://cdn.atarde.com.br/img/Artigo-Destaque/1300000/1200x720/Ainda-Estou-Aqui-perde-o-Critics-Choice-Awards-par0130645800202502072304-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1300000%2FAinda-Estou-Aqui-perde-o-Critics-Choice-Awards-par0130645800202502072304.jpg%3Fxid%3D6549600%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1738986667&xid=6549600)
Apesar das expectativas, o filme brasileiro “Ainda Estou Aqui” não venceu o Critics Choice Awards 2025 na categoria de Melhor Filme Estrangeiro. A produção acabou derrotada para “Emilia Pérez” (França). Os dois concorriam ainda com títulos como "Tudo que Imaginamos Como Luz” (Índia) e “A Semente do Figo Sagrado” (Alemanha).
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Fernanda Torres, que já venceu o Globo de Ouro pelo papel de Eunice Paiva no longa de Walter Salles, também não foi indicada ao Critics Choice Awards, embora tenha sido homenageada meses antes.
Outro representante brasileiro, "Senna" também não levou para casa o prêmio de "Melhor Série Estrangeira". A produção foi superada pela série distópica "Round 6".
Reconhecimento internacional
A cinebiografia Ainda Estou Aqui já atraiu mais de 4,1 milhões de espectadores aos cinemas brasileiros e vem acumulando reconhecimentos internacionais. No Festival de Veneza, a produção conquistou o prêmio de Melhor Roteiro. Além disso, rendeu a Fernanda Torres os troféus de Melhor Atriz no Globo de Ouro e no Satellite Awards.
Em janeiro, o longa alcançou um marco histórico ao ser indicado a três categorias no Oscar: Melhor Filme, Melhor Filme Internacional e Melhor Atriz.
Neste fim de semana, a obra segue na disputa por mais prêmios: o Goya, no sábado, 8, e o ICS Awards, no domingo, 9.
Sinopse de Ainda Estou Aqui
Ainda Estou Aqui acompanha a jornada de Eunice Paiva (interpretada por Fernanda Torres), uma mulher que assume a liderança de sua família após o desaparecimento de seu marido, o ex-deputado Rubens Paiva (vivido por Selton Mello), na década de 1970. Durante o período da ditadura militar, Rubens foi capturado por militares sob a alegação de que iria prestar um depoimento, mas nunca mais foi visto. Seu falecimento só foi oficialmente reconhecido em 1996.
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