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Autor de 'Tremembé' expõe encontro com Suzane Von Richthofen
A criminosa é uma das personagens principais da série

Por Franciely Gomes

O sucesso da série ‘Tremembé’, exibida no Prime Video, continua dando o que falar nas redes sociais. Autor dos livros que inspiraram a trama, que se passa na Penitenciária II de Tremembé, Ulisses Campbell contou detalhes sobre seu último encontro com Suzane Von Richthofen, conhecida por orquestrar o assasinato dos pais.
O jornalista afirmou que viu a criminosa pela última vez durante uma audiência judicial, realizada há cerca de dois meses. “Ela moveu um processo por conta de uma reportagem que publiquei na minha coluna no Jornal O Globo. Mas não tenho contato com ela. Tive contatos para o livro, junto com o ex-marido dela, Rogério Olberg. E também na porta da penitenciária”, disse ele à revista Quem.
Apesar de não terem relação direta, Ulisses reforça que a ruiva contribuiu com a produção dos textos. “Mas Suzane nunca contribuiu com as informações. Ela sempre se negou a passar informações para os livros. O que eu fazia era checar algumas informações que achava relevante com ela. Ela dizia se aquilo era verdade ou não. As que ela desmentia, eu não colocava no livro. As que ela não falava nada, eu colocava. Mas entrevista com gravador e tal, isso nunca aconteceu”, explicou.
Biografia não autorizada
Durante o bate papo, o comunicador explicou que a biografia que fez de Suzane não foi autorizada por ela, mas sim baseada em histórias que outras pessoas ligadas a ela contavam diretamente para ele. “É um grande perfil da Suzane a partir do olhar de terceiros”, disparou.
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“Ela se tornou uma criminosa emblemática, ela é uma celebridade do crime. As pessoas criaram um certo fascínio por ela. Recebo muitas mensagens de pessoas querendo saber como ela está, se concluiu o curso de Direito, como ela é como mãe... (...) Acho que a Suzane também contribuiu muito com isso ao se comportar como uma celebridade. Ela deu entrevista para o Gugu, para o Fantástico. Acho que no passado ela alimentou isso, a mídia cristalizou esse emblema da Suzane celebridade, e agora o público acompanha”, completou.
Por fim, ele revelou que não gosta da romantização que algumas pessoas fazem da personagem, minimizando o crime cometido por ela em 2002. “Já tive contato com pessoas que se dizem fãs da Suzane. A maioria é jovem, de 20 poucos anos. Eles deixam claro que apoiam a ressocialização, o seu recomeço e não o crime que ela cometeu. Mas é algo bizarro porque tem capa de caderno e de celular com o rosto da Suzane... Tem um rapaz que tatuou o rosto dela nas costas. Os fãs vão de oito a oitenta, beirando o fanatismo”, concluiu.
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