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Bruno Monteiro aposta em novos filmes com sucesso de 'Ainda Estou Aqui'
Secretário da Cultura concedeu entrevista a cerimônia de criação da Bahia Filmes, primeira empresa estadual de audiovisual do Brasil
Por Artur Soares e João Grassi
![Bruno Monteiro, titular da Secretaria de Cultura](https://cdn.atarde.com.br/img/Artigo-Destaque/1300000/1200x720/Bruno-Monteiro-aposta-em-novos-filmes-do-impacto-d0130719500202502140650-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1300000%2FBruno-Monteiro-aposta-em-novos-filmes-do-impacto-d0130719500202502140650.webp%3Fxid%3D6555811%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1739643675&xid=6555811)
Durante a cerimônia de criação da Bahia Filmes, primeira empresa estadual de audiovisual do Brasil, nesta quinta-feira, 13, o titular da Secretaria de Cultura, Bruno Monteiro, comentou sobre a possibilidade de mais produções de peso do cinema nacional. O secretário usou o exemplo do sucesso 'Ainda Estou Aqui', estrelado por Fernando Torres e vencedor do Globo de Ouro, e também indicado ao Oscar.
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De acordo com Monteiro, o cinema brasileiro sempre foi "de vanguarda, do ponto de vista de produções de ousadia, de contar a história que acontece, do que aconteceu". Ele fala em transformar essa tradição em "obras de muita qualidade da nossa sétima arte".
"Nós esperamos o cinema brasileiro sendo celebrado no mundo, mas também como símbolo de orgulho nacional, de valorização daquilo que a gente produz de melhor aqui no país. Eu não tenho nenhuma dúvida que com esse incentivo, a partir do exemplo do 'Ainda Estou Aqui', mas com o incentivo que a Bahia Filmes trará para o estado da Bahia, nós vamos viver, ter a oportunidade de muitos outros resgates históricos como esse, eternizando aquilo que é o nosso povo, pelos nossos antepassados", apostou.
Ainda segundo o secretario, o cinema baiano e nordestino poderá mostrar sua "diversidade cultural" com a criação da Bahia Filmes. Para, ele o investimento no audiovisual é "uma importante ferramenta de salvaguarda da história".
"Agora na [Lei] Paulo Gustavo, nós tivemos quase 800 projetos apoiados com recursos públicos, 800 projetos de audiovisual. Foram 110 milhões de investimentos. O que nós vemos de resultado é uma riqueza muito grande, como nós acabamos de assistir um documentário que conta a história do garimpo na construção de Palmeiras e da Chapada Diamantina, mas nós vemos produções, por exemplo, trazendo saberes ancestrais de comunidades indígenas, de povos quilombolas, dos povos de terreiro. (...) Eu não tenho nenhuma dúvida que a Bahia Filmes vem pra celebrar muitas produções, mas também como uma celebração e um resgate histórico da diversidade cultural que a Bahia traz ao longo de tantos anos de história", finalizou.
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