DE NOVO?
Disney+ anuncia aumentos na assinatura e surpreende usuários
Aumentos acontecem em momento delicado para a empresa

Por Edvaldo Sales

Uma nova rodada de aumentos foi confirmada pela Disney para seus serviços de streaming nos Estados Unidos, com reajustes que entram em vigor em 21 de outubro de 2025.
Com a mudança, o plano básico do Disney+ com anúncios terá aumento de US$ 2, passando para US$ 11,99 mensais, enquanto a versão premium sem publicidade subirá US$ 3, para US$ 18,99 mensais.
Além disso, os pacotes combinados também terão reajustes: Disney+ e Hulu passarão de US$ 10,99 para US$ 12,99, enquanto o pacote completo com ESPN Select aumentará de US$ 16,99 para US$ 19,99.
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A empresa mantém em promoção o pacote Disney+, Hulu e ESPN Unlimited por US$ 29,99 mensais, que inclui acesso total aos conteúdos esportivos da ESPN. Os ajustes seguem o lançamento do novo aplicativo da ESPN em agosto, parte da estratégia da Disney para atrair assinantes para seus pacotes combinados de streaming.
Vale destacar que os aumentos ocorrem em um momento delicado para a empresa, que enfrentou ameaças de cancelamento de assinaturas após a suspensão do programa do apresentador Jimmy Kimmel.
Na última segunda-feira, 22, a Disney reverteu a decisão anunciando que ele retornará ao seu programa esta semana.
Relembre a polêmica
A decisão de suspender o programa foi tomada pela ABC após a Nexstar, uma das principais donas de TVs locais dos Estados Unidos, contando 28 afiliadas da emissora, adiar a série pelo futuro imediato.
Recentemente, o presidente da Comissão Federal de Comunicações, Brendan Carr, ameaçou tomar medidas contra as afiliadas da ABC após Kimmel sugerir que o suspeito do tiroteio em Kirk era um seguidor de Donald Trump durante seu monólogo de terça-feira.
“Chegamos a novos níveis baixos no fim de semana, com a gangue MAGA tentando desesperadamente caracterizar o garoto que assassinou Charlie Kirk como algo diferente de um deles e fazendo tudo o que pode para ganhar pontos políticos com isso”, disse Kimmel em seus comentários originais.
Então, na quarta-feira, Carr foi a um podcast onde criticou Kimmel e declarou que as afiliadas deveriam “rebater” a ABC e dizer, na prática. “Olha, não vamos mais transmitir Kimmel até que vocês resolvam isso, porque corremos o risco de ter a licença revogada pela FCC se continuarmos a publicar conteúdo que acabe se tornando um padrão de distorção de notícias”, disse.
Depois disso, a empresa Nexstar emitiu um comunicado explicando que o programa estaria adiado por tempo indeterminado. “Os comentários do Sr. Kimmel sobre a morte do Sr. Kirk são ofensivos e insensíveis em um momento crítico do nosso discurso político nacional, e não acreditamos que reflitam o espectro de opiniões, visões ou valores das comunidades locais em que atuamos”, disse Andrew Alford, presidente da divisão de radiodifusão da Nexstar.
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