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Filme Ama mba’é Taba Ama participa de laboratório no Panorama
Documentário acompanha a história de seis personagens da Aldeia Tukum Tupinambá
Por Redação

O documentário baiano "Ama mba’é Taba Ama", gravado no distrito de Olivença, em Ilhéus, foi selecionado para integrar o 8º Laboratório de Montagem (PanLab) do Panorama Internacional Coisa de Cinema. O evento acontece entre os dias 3 e 7 de abril, no Cine Glauber Rocha, em Salvador, reunindo cineastas e especialistas do setor audiovisual para o aprimoramento de projetos cinematográficos.
Dirigido por Gal Solaris e Nádia Akawã Tupinambá, o longa-metragem aborda os desafios enfrentados pelos indígenas da Aldeia Tukum Tupinambá em sua luta pelo território sagrado e reconhecimento social. Durante o PanLab, o filme passará por consultorias especializadas, sob a orientação da renomada montadora Cristina Amaral, considerada uma das principais referências na edição cinematográfica no Brasil.
"Participar deste laboratório é uma oportunidade única para trocas de ideias e observações sobre o processo de edição do nosso filme. Essa etapa representa um grande avanço na finalização do projeto, com previsão de lançamento no primeiro semestre de 2026", destaca Gal Solaris. Além disso, o projeto concorre a um prêmio de acessibilidade oferecido pela Iguale Acessibilidade, que pode incluir tradução em Libras, legendas descritivas ou audiodescrição.
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Reconhecimento e premiações
"Ama mba’é Taba Ama" já acumula importantes reconhecimentos. No ano passado, o projeto foi o grande vencedor do 8º Encontro de Coprodução do Mercado (ECM+LAB), realizado durante o 28º Festival Internacional de Cinema Florianópolis Audiovisual Mercosul (FAM), em Santa Catarina. Entre os prêmios conquistados, destacam-se:
Seleção para Consultorias Paradiso Multiplica 2024;
Participação no Mercado Audiovisual Centro-Oeste (SAPI);
Prêmio Transforma e Urca Filmes;
Consultoria de campanha ao Oscar ou internacionalização com Juliana Sakae.
Sobre o filme
O título "Ama mba’é Taba Ama" significa "Levanta essa aldeia, Levanta" e faz referência a um canto ritual na língua tupi. O documentário acompanha a história de seis personagens da Aldeia Tukum Tupinambá: Nádia Akawã Tupinambá, também diretora, Dona Lourdes, Carcará, Cipó, Pytuna e o Cacique Ramon Ytajibá Tupinambá. A produção oferece uma imersão nos desafios e na resistência do povo Tupinambá, enfatizando suas formas de organização e luta pela preservação cultural e territorial.
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