GRAVAÇÕES
Gloria Pires desembarca em Salvador para gravação
Documentário conta a trajetória de 37 anos do Balé Folclórico da Bahia (BFB)
Por Redação
A atriz Glória Pires desembarcou em Salvador para finalizar a etapa Bahia de gravações do documentário sobre a trajetória de 37 anos do Balé Folclórico da Bahia (BFB). De 3 a 8 de fevereiro, a atriz, que assina a produção e direção da obra, permanece na capital baiana para gravar depoimentos de artistas.
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Serão entrevistados Carlinhos Brown, Margareth Menezes, Daniela Mercury e o próprio Vavá Botelho, diretor geral e fundador da companhia de dança afro-baiana, e Zebrinha, diretor artístico, além de outros nomes da cena cultural baiana e ex-bailarinos do BFB que, atualmente, atuam em grande companhias em outros países e estão de férias em Salvador. O projeto tem a direção de fotografia de Marcelo Britto
Em fevereiro, as gravações serão feitas no Rio de Janeiro e em São Paulo, onde nomes como José Possi Neto, Deborah Colker, Carlinhos de Jesus, Thiago Soares, Ana Botafogo e Marisa Orth vão dar seus depoimentos sobre a companhia mundialmente aclamada, que tem sede no Pelourinho, em Salvador.
Em março, a equipe de filmagem e direção segue para Nova York e Atlanta para gravar depoimentos de nomes importantes da dança nos Estados Unidos, país que mais recebeu turnês do Balé Folclórico da Bahia. “Os Estados Unidos que descobriram o Balé, fazemos turnês anuais por mais de 280 cidades norte-americanas há mais de 28 anos com sucesso de crítica e público”, conta Vavá Botelho. Em janeiro a equipe de filmagem acompanhou a companhia durante sua turnê africana, nas cidades de Cotonou e Ouidah, no Benin, e Dacar, no Senegal.
O documentário começou a ser gravado em 2022, quando o Balé Folclórico da Bahia voltou a se apresentar, após quase encerrar suas atividades durante a pandemia. Neste mesmo ano a companhia montou o espetáculo ‘O Balé Que Você Nâo Vê’, inspirado na luta diária de um grupo profissional para se manter, tanto financeira como tecnicamente. “Nossa história, desde a fundação, é de resistência, força, luta, coragem e muita dedicação. Mais de 800 jovens bailarinos, a maioria de origem muito simples, aprenderam os primeiros passos no Balé e hoje brilham em grandes companhias na Europa e nos EUA”, conta Vavá Botelho. “Essa história precisa ser contada”, acrescenta.
A ideia do documentário surgiu quando Gloria Pires esteve em Salvador para lançar o filme ‘Flores Raras’. Durante um jantar com Vavá Botelho, diretor do Balé e seu amigo de longas datas, veio a primeira conversa sobre transformar a trajetória do BFB num documentário em formato para cinema. Daí em diante, durante dez anos, a ideia foi sendo amadurecida entre os dois, até que em 2022, com a aprovação do projeto de montagem e apresentação do espetáculo ‘O Balé Que Você Não Vê’, o filme começou a ganhar corpo, inicialmente, com recursos próprios e a ajuda de alguns parceiros.
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