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O melhor filme de terror de 2025 chega ao streaming e vai te chocar
Produção aterradora estreia no streaming e traz cenas chocantes que prometem causar impacto

Por Beatriz Santos

O terror contemporâneo ganha um novo capítulo com Faça Ela Voltar, filme que estreia nesta sexta-feira, 28, na HBO Max e que já vem sendo apontado como um dos melhores filmes do gênero em 2025.
Com violência gráfica, momentos de puro pavor e sequências de gore que devem chocar até espectadores experientes, a produção dos irmãos Danny e Michael Philippou apresenta uma história emocionalmente exaustiva, sem abrir mão de um horror cru e perturbador.
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A narrativa parte de um ponto muitas vezes explorado pelo gênero: o luto. O cinema recente, de O Babadook (2014) a Hereditário (2018) transformou a dor da perda em combustível para manifestações do mal. Faça Ela Voltar segue essa trilha, mas não se limita ao drama psicológico.
Aqui, a ausência, a dor e o trauma se entrelaçam ao terror gráfico sem freios, criando uma atmosfera em que o medo não é apenas simbólico, mas palpável. Violento, melancólico e emocionalmente devastador, o longa reafirma a disposição dos diretores em tensionar a audiência a cada minuto, misturando horror psicológico e cenas físicas de brutalidade como partes inseparáveis de uma mesma espiral.
O ponto de partida da trama é direto e sufocante: Andy e Piper encontram o pai morto no banheiro e são levados para um lar adotivo. É assim que os meio-irmãos passam a viver sob a guarda da excêntrica Laura, uma conselheira pedagógica que também cuida de Oliver, um jovem mudo.
Afastada da cidade grande, a casa onde os três vivem abriga mistérios que não demoram a se revelar, e é ali que a descoberta de um ritual aterrorizante ameaça destruir a relação dos irmãos, transformando a conexão entre eles em uma dor ainda mais profunda.
O elenco ajuda a manter o espectador submerso no desconforto. Billy Barratt e Sora Wong criam uma dupla de órfãos com laços intensos e fragilizados, enquanto Jonah Wren Phillips entrega um Oliver fisicamente inquietante, responsável por algumas das imagens mais aflitivas do filme.
Já Sally Hawkins dá vida a uma Laura que vai da estranheza inicial ao desespero absoluto, encarnando um retrato perturbador da recusa em aceitar a morte da filha.
Todos os personagens carregam ausências, e o roteiro faz disso um motor de horror. Os atos de amor, aqui, podem facilmente se distorcer em atos de violência. Mesmo partindo da dor, Faça Ela Voltar não se aprisiona nela.
O que o filme faz é usar o luto como gatilho para algo muito maior: um mergulho profundo no terror gráfico, na violência explícita e nos rituais que corroem, psicologicamente e fisicamente, seus personagens.
Veja o trailer:
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