IMPERDÍVEL!
O novo filme da Netflix que já é considerado um dos melhores do ano
Produção chegou nesta sexta tem 95% de aprovação do público

Por Beatriz Santos

Poucas jornadas no cinema foram tão longas quanto a de Guillermo del Toro tentando realizar seu sonho: dirigir sua própria versão de Frankenstein. Depois de mais de duas décadas de tentativas frustradas, o projeto finalmente saiu do papel.
A produção estreou na Netflix nesta sexta-feira, 7, e rapidamente conquistou 85% de aprovação da crítica especializada e 95% do público geral, sendo aclamada como um dos melhores filmes de 2025.
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A história acompanha Victor Frankenstein (Oscar Isaac), um cientista genial e egocêntrico que decide criar vida em um experimento ambicioso, uma escolha que desencadeia consequências trágicas tanto para o criador quanto para a criatura (interpretada por Jacob Elordi).
A estética gótica e o olhar humano de del Toro
Baseado no romance Frankenstein; ou, O Prometeu Moderno, de Mary Shelley, o longa ganha uma ambientação sombria e visualmente impactante. Del Toro não apenas dirige, como também assina o roteiro da obra, trazendo sua tradicional estética gótica e emocional.
O elenco conta ainda com Mia Goth, Felix Kammerer, Charles Dance e Christoph Waltz. A releitura mostra o monstro não apenas como uma aberração, mas como um ser complexo, sendo ao mesmo tempo inocente e filosófico, brutal e vulnerável.
Mais do que um conto de terror, Frankenstein (2025) é uma reflexão sobre ética científica, isolamento, rejeição e os limites da ambição humana. Del Toro revisita o conflito entre natureza e criação, aparência e essência, revelando que tanto o criador quanto a criatura compartilham da mesma dor existencial.

O diretor, conhecido por filmes que transformam monstros em metáforas de humanidade, já declarou que vê “um pouco da mitologia de Frankenstein em todos os seus filmes”. Nesta nova versão, ele reafirma essa relação simbiótica e propõe uma nova leitura do que significa ser “monstruoso”.
A filosofia por trás do terror
Para o cultuado diretor mexicano, o coração do filme está na dialética, o confronto entre ideias opostas que leva ao entendimento. Inspirado no método filosófico grego, del Toro sugere que a verdadeira humanidade nasce do diálogo, da escuta e da empatia.
Frankenstein não fala apenas sobre monstros criados em laboratório, mas sobre a necessidade de reconhecer o outro, mesmo quando ele reflete o que há de mais sombrio em nós.
Mais de 400 filmes e adaptações já exploraram o mito de Frankenstein, mas nenhum com o toque emocional e filosófico de del Toro. Sua versão resgata o espírito da obra de Mary Shelley e a atualiza para os tempos modernos, convidando o espectador a enxergar o “monstro” sob uma nova ótica: a de que todos, em algum momento, somos a criação e o criador.
A jornada de Frankenstein (2025) já está disponível para streaming na Netflix. Prepare a pipoca e o sofá para ver o monstro sob uma nova ótica.
Veja o trailer:
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