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Por Maria Fernanda Soares Menezes Barbosa

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ACERVO DA COLUNA
Publicado segunda-feira, 12 de fevereiro de 2024 às 5:20 h | Autor:

Como está a gestão das suas emoções?

Pedagoga, psicopedagoga e coordenadora do Núcleo de Apoio e Atendimento Psicopedagógico (NAAP) da Estácio

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As telas e conexões são tentadoras, mas que tal o convite para refletir sobre saúde mental? Diante das notícias e das relações entre pessoas, cada dia mais fragilizadas e conflituosas, percebe-se a dificuldade em exercitar os sentidos. O resultado são atitudes, muitas vezes, impensáveis que trazem consequências, em certas ocasiões, irreversíveis. No ambiente de trabalho, dentro e fora do convívio familiar, as pessoas acabam sendo levadas a testar suas emoções. Pelo fato de não conseguirem gerenciá-las, em grande parte do tempo, não conseguem o necessário equilíbrio entre emoção e a razão, amor e ódio.

É fundamental compreender a base científica da gestão emocional. Estudos recentes em psicologia e neurociência indicam que a capacidade de regular as emoções está diretamente ligada ao desempenho cognitivo, tomada de decisões e bem-estar geral. E para ajudar nessa gestão é de fundamental desenvolver a inteligência emocional.

Estamos sendo testados a trabalhar com a inteligência emocional a todo tempo, nos pequenos desafios diários, seja no espaço de trabalho, no convívio familiar e até mesmo nos momentos de lazer. Diante de um mundo globalizado e conectado 24 horas, somos convidados a entrar em uma montanha russa de emoções, saindo de estados de alegria para o estado de fúria em questão de minutos. É preciso controle e autocuidado para evitar prejuízos nas nossas relações interpessoais e, principalmente, preservar a nossa saúde mental.

Quando falamos de inteligência emocional, estamos nos referindo à capacidade de reconhecer, compreender e gerenciar as emoções – nossas e também as dos outros – desenvolvendo competências necessárias como: autoconhecimento, autorregulação, motivação, empatia e habilidades sociais. A inteligência emocional faz toda diferença para quem a tem, em todos os espaços de convivência, como trabalho, família, espaços coletivos reais e virtuais, pois pessoas que agem com inteligência emocional tendem a se proteger de conflitos e a tomar decisões mais assertivas.

A boa notícia é que todas essas qualidades podem ser adquiridas, trabalhadas e colocadas em prática, sendo elas fundamentais para a gestão das emoções, em todo e qualquer ambiente, pois envolve a capacidade de lidar com situações de estresse buscando a resolução dos conflitos. Problemas sempre existirão; a diferença é transformar os momentos desafiadores em etapas superadas e vencidas para o alcance do sucesso e bem-estar. Preferencialmente, pensando não só em si, mas também na esfera coletiva.

Investir no desenvolvimento dessas habilidades não apenas melhora o desempenho individual, mas também contribui para a formação de ambientes mais saudáveis, colaborativos e sustentáveis. Em um mundo cada vez mais interconectado, a importância dessas competências transcende barreiras, moldando não apenas o destino de indivíduos, mas também a dinâmica de grupos e comunidades.

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