O Brasil voltou!

Neste 10 de abril, meu 3º mandato como presidente chega aos 100 dias, período curto se comparado aos 1.460 dias de trabalho para os quais fui eleito. Ainda assim, foram suficientes para revertermos um cenário estarrecedor, identificado por quase mil especialistas dos grupos de transição. Os problemas herdados eram tantos que o termo “Reconstrução” foi incorporado ao nosso slogan, precedido de outra palavra chave: “União”.

Trabalhamos incansavelmente para devolver dignidade e qualidade de vida ao povo, em especial às 33 milhões de vítimas da fome. O Bolsa Família voltou mais forte, com valores adicionais para crianças e adolescentes. Mais de 21 milhões de famílias já receberam novos benefícios. Só na Bahia, 2,56 milhões de famílias foram pagas em março, 740 mil tiveram o adicional de R$ 150 para cada criança de até 6 anos.

Valores do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), congelados há seis anos, tiveram reajuste médio de 36%. Reativamos o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), bom para pequenos produtores rurais e para quem mais precisa de comida na mesa. Retomamos a Faixa 1 do Minha Casa, Minha Vida, para famílias de baixa renda.

Na Saúde, recriamos o Mais Médicos, com 15 mil vagas nas cidades mais necessitadas. Na Bahia, 303 profissionais em 170 municípios, 28 vagas em Terras Indígenas. Lançamos o Movimento Nacional pela Vacinação, contra danos do negacionismo, investimos na redução emergencial das filas para consultas, exames e cirurgias eletivas no SUS.

Criamos e trouxemos de volta ministérios importantes: Igualdade Racial, das Mulheres, MinC, dos Povos Indígenas (com reorganização da Funai). Reestabelecemos o Plano de Ação para Prevenção e Enfrentamento do Desmatamento na Amazônia, enfrentamos o genocídio dos Yanomami e acabamos com a liberação descontrolada de armas.

Na economia, formulamos marco fiscal realista e responsável, com equilíbrio das contas e pobres no orçamento. Retomamos investimento em infraestrutura:

R$ 23 bilhões só este ano, mais que o total dos últimos quatro anos, reativando 14 mil obras paralisadas – 307 de creches e escolas públicas na Bahia.

Enfrentamos calamidades, dialogamos com prefeitos, governadores, parlamentares e sociedade, harmonizando instituições com defesa intransigente da democracia e direitos humanos. Deixamos de ser pária internacional, retomando política externa ativa e altiva. Governar é lidar com urgências, ao tempo que criamos bases para um futuro melhor. Priorizamos o inadiável para fazer o possível e alcançar sonhos que hoje podem parecer impossíveis. Nos 1.360 dias à frente, seguiremos firmes na reconstrução de um País mais desenvolvido, justo e soberano, com paz, harmonia e oportunidades para todos.

O Brasil voltou.