DAC é principal causa de morte súbita em pessoas com mais de 35 anos
Confira a coluna deste domingo, 13
Doenças cardiovasculares não detectadas são responsáveis pela maioria de casos de morte súbita cardíaca, que, em geral, ocorrem em menos de uma hora do início dos sintomas. Entre elas, a doença arterial coronariana é a principal causa em indivíduos com mais de 35 anos, e está envolvida em 80% dos casos de morte súbita.
“É importante fazer prevenção, controlar a pressão arterial, fazer exames preventivos através de consulta periódica ao cardiologista” é o que ressalta a cardiologista Luciana Cunha.
Os sinais e sintomas da morte súbita incluem perda de consciência, colapso repentino, ausência de pulso e de respiração. Outros sintomas, se presentes, são inespecíficos e incluem palpitações, dores no peito, falta de ar e fraqueza.
“Buscar os indivíduos com risco aumentado da doença também é prioridade para iniciar medidas preventivas apropriadas, além de ficar atento ao tratamento de doença cardíaca subjacente e outras comorbidades”, acrescenta a médica.
A cardiologista orienta que pessoas que têm preferência por atividades físicas intensas devem submeter a triagem pré-participação atlética, que inclui história clínica prévia e familiar, exame físico, ECG de repouso de 12 derivações, bem como um ECG de esforço e um ecocardiograma.
>> Menino de 6 anos morreu envenenado por chumbinho em bombom, diz laudo
>> Outubro Rosa: veja locais que oferecem mamografia gratuita em Salvador
Mutirão do HAM detectou 28 novos casos de câncer de mama
O balanço final do mutirão de câncer de mama que aconteceu sábado (05), no Hospital Aristides Maltez, detectou 28 novos casos da doença. As pacientes já iniciaram tratamento e serão acompanhadas pela equipe do serviço de mastologia do HAM.
No total, o mutirão realizado em parceria com o Instituto Protea, atendeu 63 mulheres e teve mais de 100 profissionais envolvidos entre médicos, enfermeiros, psicólogos, técnicos, recepcionistas, pessoal de apoio e segurança. Foram realizados 34 exames de USG, 27 mamografias, e 18 biópsias.
A médica Ana Claudia Imbassahy, coordenadora do setor de mastologia do hospital, falou da importância do mutirão para ajudar as mulheres que precisam de atendimento e não procuram um serviço médico e destacou que para curar a doença é importante a detecção logo num processo inicial.
“A detecção do câncer precoce é determinante para a cura e estamos felizes pelo sucesso do mutirão. Essas 28 mulheres matriculadas no mutirão terão todo acompanhamento aqui no hospital e já iniciaram tratamento.