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Levi Vasconcelos

Por Levi Vasconcelos

ACERVO DA COLUNA
Publicado quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024 às 5:40 h | Autor:

TSE proíbe o ‘deepfake’, a versão moderna da mentira, na campanha

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Imagem ilustrativa da imagem TSE proíbe o ‘deepfake’, a versão moderna da mentira, na campanha
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Início dos anos 80, Paulo Maluf, então governador de São Paulo, acusado de muito mentir, foi interpelado por um repórter da Band.

— Governador, o que o senhor acha da mentira na política?

Resposta na bucha:

— Quem disser que não mente, já está mentindo.

Uma grande verdade sobre a mentira. No jogo da política, ela sempre em cena, não raro, na sua forma mais perversa, a infâmia, a calúnia e a difamação.

Na campanha eleitoral de 2018, a que Jair Bolsonaro, a primeira com a chamada sociedade em rede ganhando um protagonismo decisivo, a velha mentira ganhou nome novo, fake news. E não é que agora, seis anos depois, ela já tem nova cara? Agora é deepfake.

Novo tempo —Sabe o que é deepfake? É a montagem de cenas com rostos e vozes enxertados para fazer parecer real, ou seja, uma mentira sofisticada. Ontem, no bojo de 12 resoluções aprovadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para as eleições deste ano, simplesmente proibiu o uso de deepfakes nas campanhas deste ano.

A mentira aí está imbricada com o uso da inteligência artificial, a exposição de conteúdos a partir de conhecimentos coordenados por computadores. O TSE também proíbiu manipulações de conteúdo falso para criar ou substituir imagem ou voz de forma a prejudicar ou favorecer candidaturas, os chatbots e avatares.

Claro que isso não acaba a mentira. A questão agora é saber até que ponto a justiça será capaz de conter a potencialização delas.

Um consolo para Fabrício. O PCdoB se sente desrespeitado

Bobó, Zó e Olívia Santana, deputados do PCdoB, ficaram solidários com o colega de partido Fabrício Falcão após o fiasco na tentativa de viabilizar-se como candidato a vaga no TCM e decidiram: não vão comparecer à votação para a escolha do conselheiro, a ser travada entre o petista Paulo Rangel e o ex-deputado Marcelo Nilo.

O PCdoB também soltou nota classificando o episódio de ‘lamentável desrespeito’. Diz que ano passado Fabrício abriu mão para a ex-primeira dama, Aline Peixoto, e ficou acertado que a próxima seria a vez dele.

“Não somente foi ignorado o acordo como foi montado um verdadeiro rolo compressor para inviabilizar até mesmo a inscrição”.

No fim, a nota diz que adiante a direção do partido vai se reunir para examinar melhor o caso ‘e tirar as devidas consequências’.

O desafio de Marcelo Nilo

Pergunta a um deputado da base governista: e Marcelo Nilo terá mesmo gás para desviar os votos de 14 governistas para derrotar Paulo Rangel em plenário?

— Anote aí: está muito mais fácil Marcelo Nilo perder votos entre oposicionistas do que ganhar entre os governistas. É só conferir.

Se tudo correr bem, terça que vem os candidatos serão sabatinados na CCJ e logo após acontece a votação.

Auditor do TCM-Ba vai compor Conselho da ONU

Vítor Maciel, auditor de controle externo do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM-Ba), virou orgulho entre baianos. Ele vai integrar a equipe de técnicos brasileiros no Conselho de Auditores da Organização das Nações Unidas (ONU).

Chico Netto, o presidente do TCM-Ba, foi informado anteontem, quando o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, comunicou à Associação dos Membros dos Tribunais de Contas a conclusão do processo seletivo envolvendo os 32 tribunais de contas do país, junto com outros sete brasileiros, ele o único do Nordeste.

Vítor, de 44 anos, também é professor da Escola de Ciências Contábeis da UFBa.

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