Unicorp do TJ chega ao oeste baiano
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A "Universidade" Corporativa do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJBA) inaugura hoje uma unidade de ensino no município de Luís Eduardo Magalhães, o mais próspero do país, situado no Oeste baiano.
A iniciativa é resultado de uma parceria com o Centro Universitário Arnaldo Horácio Ferreira (UNIFAAHF), marcando a expansão da "Universidade" Corporativa Ministro Hermes Lima, a Unicorp TJBA, cuja missão é a de produzir conhecimento, além de contribuir para sua difusão.
Trata-se da primeira unidade com espaço físico em uma comarca do interior, portanto, o marco zero para uma nova fase da instituição.
- É um grande passo. Vamos interiorizar as ações com atividades presenciais, beneficiando o magistrado e o servidor das comarcas, o que irá resultar em uma melhor prestação jurisdicional", afirma o diretor-geral da Unicorp, desembargador Jatahy Júnior.
O polo pioneiro da Unicorp vai funcionar nas dependências do fórum local, em condições para sediar conferências e capacitações, entre outras atividades similares às promovidas nas academias convencionais.
A inauguração será às 9 horas, no fórum. Em seguida, às 10 horas, a UNIFAAHF recebe o Seminário de Direito, Tecnologia e Segurança Jurídica, primeiro evento do novo polo.
O desembargador Cássio Miranda está convocado para a abertura com a palestra “Breve História do nosso Tribunal frente às Inovações Tecnológicas.
Em seguida, o juiz Carlos Eduardo Camillo trata do tema “Provas Digitais”. Encerrando o evento, os delegatários Karoline Cabral, Iuri Lemos, Vinícius Almeida e Greg Valadares abordam o “Registro de Imóveis Eletrônico: Segurança Jurídica, Tecnologia e Eficiência”.
Resistência cigana
A força e a resiliência das etnias ciganas estão bem representadas no livro da doutora em História pela Universidade de Brasília, resultado de sua tese, com lançamento previsto para hoje, entre 17 e 20h, na Biblioteca Pública dos Barris. A Bahia tem a segunda população cigana mais numerosa, entre os estados da União, de acordo com dados recentes do censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O livro, intitulado "Os ciganos nos registros policiais mineiros de 1907 a 1920", tem como objeto de análise da historiadora baiana, aspectos do relacionamento com as etnias ciganas, destacando-se fazendeiros e oficiais de justiça.