FOME, DESIDRATAÇÃO...
Veja as 7 piores maneiras de morrer, segundo a psicologia
Ansiedade existencial está ligada a fatores biológicos e culturais
Por Luiz Almeida

O medo da morte é algo tão antigo quanto a própria humanidade. Para muitos, o pavor não está exatamente no fim da vida, mas no sofrimento que pode precedê-lo.
De acordo com especialistas em psicologia e tanatologia, consultados pelo El Tiempo, essa ansiedade existencial, que é conhecida como tanatofobia, está ligada tanto a fatores biológicos quanto culturais.
Quando o assunto é o modo de morrer, alguns cenários se destacam por provocar não apenas dor física, mas também um terror psicológico profundo.
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De acordo com uma análise publicada pelo jornal colombiano, inspirada no livro “And Then You're Dead” (“E então você morre”), de Paul Doherty e Cody Cassidy, essas são algumas das formas mais aterrorizantes e dolorosas de morrer para o corpo humano. A lista considera o impacto físico e emocional de cada situação extrema.
Veja as piores maneiras de morrer
Elevador em queda livre
O que parece cena de filme pode ser uma experiência de puro horror. Quando um elevador despenca, o corpo é submetido a forças brutais.
Os órgãos se deslocam internamente, podendo se romper, e os ossos sofrem fraturas severas. O pior: em alguns casos, a pessoa ainda está consciente o suficiente para perceber o caos dentro do próprio corpo antes do impacto final.
Privação de sono
Pouco se fala sobre isso, mas a morte por falta de sono é devastadora. A pressão arterial dispara, surgem alucinações e o sistema nervoso entra em colapso.
Ao longo dos dias, a mente se fragmenta e o corpo perde a capacidade de funcionar. O sofrimento é progressivo, tanto física quanto mentalmente, culminando em um colapso total.
Morrer de fome
A fome extrema leva o corpo a consumir a si mesmo. Após usar as reservas de gordura, o organismo passa a degradar músculos e, em estágios finais, até órgãos vitais.
A imunidade desaparece, surgem infecções e a pessoa morre lentamente, com dor e debilidade crescente. É uma morte longa e angustiante.
Ser queimado vivo
Entre as formas mais temidas de morrer, essa talvez seja a mais brutal. O calor extremo provoca carbonização da pele e dos músculos, colapso dos órgãos e dor aguda até que o corpo não resista mais.
Mesmo que a perda de consciência aconteça em minutos, os instantes iniciais são de um sofrimento indescritível.
Desidratação
Sem água, o corpo entra rapidamente em pane. Os rins falham, o cérebro perde capacidade cognitiva e as toxinas se acumulam no sangue.
A vítima passa por episódios de delírio, convulsões e falência múltipla dos órgãos, até que não reste mais energia para continuar.
À deriva no oceano
Imagine estar completamente só, cercado por água, mas sem nada para beber ou comer. Essa situação envolve agonia física e tortura psicológica.
O frio, a exposição ao sol, o medo de predadores marinhos e a solidão criam um cenário de desespero constante. A mente e o corpo se deterioram juntos, em um processo lento e cruel.
Esfola
Método de tortura usado por antigas civilizações, como os assírios, a remoção lenta da pele era uma forma extrema de punição.
A vítima geralmente morria por choque, infecção generalizada ou hemorragia, mas não antes de experimentar uma dor insuportável. É um dos exemplos mais perversos de sofrimento deliberado.
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