FOCO
Concursos: veja 5 métodos de estudo infalíveis para aplicar em 2024
Quem está há mais tempo nessa rotina sabe que alguns ‘macetes’ são cruciais para sair na frente nas oportunidade
Por Carla Melo
Neste ano de 2024, os concurseiros têm lidado com um novo cenário em suas rotinas de estudo. As oportunidades em concursos foram inúmeras: desde vagas para o interior dos municípios brasileiros, como também aqueles de alcance nacional, como o Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), realizado no último domingo, 18.
Leia também:
>> Concurso da prefeitura de Salvador tem vagas com salário de R$ 12 mil
>> Gabaritos oficiais do CNU são divulgados; confira respostas
>> Concurso dos Correios tem salários de até R$ 6,8 mil e 33 vagas
Assim como para qualquer exame, estudar para um concurso público exige um pouco mais de esforço e atenção do estudante, que precisa estar por dentro de todos os conteúdos que são exigidos pela banca, e principalmente, estar atento às questões atuais discutidas na sociedade. Quem está há mais tempo nessa rotina sabe que alguns ‘macetes’ são cruciais para sair na frente nas oportunidades.
Confira alguns:
Resolução de provas antigas
A especialista em redação e língua portuguesa em concursos Rose Sampaio aconselha àqueles que estão iniciando nessa nova rotina, que realizem uma prática comum entre os concurseiros: fazer a resolução de questões de provas antigas. Isso, segundo ela, permitirá que o estudante tenha uma noção de como proceder nos novos editais.
“Esse método ele vai ajudar a pessoa se familiarizar com o estilo das perguntas identificar os temas mais recorrentes treinar treinar o tempo de resposta que é fundamental até mesmo o tempo de preenchimento do gabarito isso vai permitir que o candidato e a candidata avaliam seu conhecimento identifique as suas áreas que vão precisar de mais estudo, de mais apoio.
Técnica de Feynman
Essa técnica de estudo, segundo a professora, é uma das mais eficazes. A técnica de Feynman consiste em pegar um assunto e estudá-lo como se estivesse ensinando para outra pessoa. Segundo a especialista, essa forma de aprendizado, busca identificar lacunas do conhecimento e possui um alto grau de retenção de informação no momento de estudo.
“É uma estratégia de alto impacto. Quando você ensina para alguém, você retém cerca de 95% daquilo que você está tentando assimilar. Quando você só ouve, você retém 10%, 15%; Se você pratica, se você exercita, você vai ter um rendimento de 70%, mas se você ensina, você ganha com essa estratégia de alto impacto. O estudante pode fazer a leitura, elaborar as questões e tentar apresentar uma explicação, seja para ele mesmo ou para aquele colega que também está se preparando para o concurso”, explica Rose Sampaio.
Estudo Ativo
Outra forma eficaz de estudo é o ativo, que acontece quando o estudante exercita os conhecimentos com os quais tem contato e tira as dúvidas que surgem diante de um conteúdo, em vez de apenas receber a informação.
“Esse método consiste em fazer perguntas, elaborar perguntas sobre o material, criar flashcards, participar de grupos de estudo. Esse é um processo, um método realmente que dá certo, porque você corre na busca pelo conhecimento”, diz a profissional.
Revisão Espaçada
Um método comum, mas também bastante assertivo é o de revisão espaçada. Nele, o estudante revê conteúdos em intervalos de tempo cada vez maiores para evitar que a informação seja esquecida.
“É necessário pensar em momentos em que você vai fazer uma revisão em intervalos regulares para melhor retenção do seu conteúdo. A revisão é necessária, ela é fundamental. Nada de ficar só estudando e estudando, porque quando você for fazer a prova, você vai esquecer aquele primeiro tópico que foi estudado”, explica Rose Sampaio
Mapa Mental
A especialista explica que o método de estudo usando o mapa mental nem sempre é eficaz para todos os estudantes, isso porque, cada concurseiro tem uma forma de sentido mais apurada que o outro, e pode utilizar da metodologia que mais se encaixa nesse sentido.
Ideal para quem tem um sentido visual mais apurado, o mapa mental é um diagrama que ilustra ideias/conceitos de um determinado assunto, e internalizá-lo de forma dinâmica.
“Os mapas mentais não funcionam para todo mundo. Tem um monte de gente que não gosta porque é um processo que vai estimular a questão do visual e nem todo indivíduo tem esse perfil de aprender de maneira mais visual. Tem pessoas que têm melhor desenvolvimento com os sentidos auditivos, por exemplo”, finaliza a professora.
Compartilhe essa notícia com seus amigos
Cidadão Repórter
Contribua para o portal com vídeos, áudios e textos sobre o que está acontecendo em seu bairro
Siga nossas redes