ENCERRAMENTO
Baile de 15 anos: Jornada de Dança fecha edição histórica com festa a céu aberto
Intercâmbio internacional e baile Quinceañera marcam encerramento

Por Beatriz Santos
O encerramento da 15ª Jornada de Dança da Bahia, neste domingo, 23, no Largo de Santo Antônio Além do Carmo, reuniu público e artistas para celebrar cinco dias de performances, intercâmbios culturais e a trajetória do festival que chega aos seus 15 anos.
A performance “Me La Bailo Todas” e o baile Quinceañera marcaram o fechamento da edição, considerada especial por reunir artistas nacionais e internacionais com apoio do Programa Ibercena.
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Em entrevista exclusiva ao Portal A TARDE, Fátima Suarez, diretora do evento, destacou o impacto da presença de artistas estrangeiros e do Programa Ibercena nesta edição: “Esse apoio do Ibercena, trazendo artistas da América Latina foi um diferencial muito grande desta edição".
Quinceañera: o baile de debutante
O encerramento contou com a apresentação ao ar livre da residência artística internacional de Lucio Baglivo, com “Me La Bailo Todas”, seguido do baile “Quinceañera”, um verdadeiro baile de debutante, que convidou o público a dançar junto.
“Foi um verdadeiro baile de quinze anos, com a participação de muitos artistas Convidamos o público para dançar junto com a gente, experimentar a dança e participar. Eu acho que foi um grande diferencial desta edição”, afirmou Fátima.
Fórum, prêmios e reconhecimento para a dança
A diretora destacou ainda os momentos que mais emocionaram durante o festival. “Os prêmios são momentos muito especiais. Dar o prêmio a Dulce Aquino e a Clyde Morgan, com a presença de autoridades é emocionante", disse.
"A pessoa, quando vai receber o prêmio, reflete que a dança e a arte são trabalhos importantes. E essas pessoas tiveram um papel fundamental na construção de políticas públicas para o trabalho artístico".
Fátima ressaltou que o festival seguirá com o mesmo padrão de qualidade no futuro. “Vai seguir com o fórum e com todas as atividades deste ano, também haverá uma mostra de vídeos de dança. A gente vai fazer uma mostra visual no ano que vem, dentro da Jornada".

"Podem esperar a mesma qualidade de espetáculos que a gente vem trazendo e quem sabe espetáculos com mais qualidade ainda, com artistas de todo o país. E de diferentes professores, sempre dentro dessas linguagens que procuramos contemplar, que são as linguagens das danças afro-brasileiras, do ballet, da dança moderna, da dança contemporânea”, completou.
Um futuro encantador para a Jornada
A diretora destacou a importância do festival para a mobilização cultural e educacional. “Eu imagino um futuro encantador. Eu sou uma pessoa super positiva, porque eu acho que, quando você consegue reunir pessoas do Brasil inteiro — agora pessoas do mundo, pessoas da América Latina — em torno de uma ideia, em torno da dança e da educação, você mobiliza muitas pessoas. E mobilizar muitas pessoas significa fazer um compromisso para o futuro, com todo mundo.”
Com a 15ª edição encerrada, a Jornada de Dança da Bahia deixa um legado de intercâmbio cultural, celebração artística e incentivo à inovação, reforçando sua posição como um dos principais eventos de dança da Bahia.

“A Jornada do ano que vem vai falar sobre o corpo expressivo. Neste ano estamos falando sobre dançar o que eu sou; no ano que vem vai ser eu dançar, eu expressar a minha dança, como funciona essa expressão da dança, como eu estou", disse.
"Eu acredito que seja uma curadoria ainda mais ampla, no sentido de procurar essas diversas expressões da dança que existem no país e no mundo também, porque a Jornada tem trazido pessoas de fora”, finalizou Fátima Suarez.
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