INCLUSÃO
Projeto realiza vivência teatral em escolas municipais de Salvador
Projeto “Contando Histórias do Meu Mundão” atua no desenvolvimento socioeducativo de crianças
![Vivência vai passar por escolas localizadas em bairros de Salvador](https://cdn.atarde.com.br/img/Artigo-Destaque/1260000/1200x720/Projeto-realiza-vivencia-teatral-em-escolas-munici0126636400202404161624-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1260000%2FProjeto-realiza-vivencia-teatral-em-escolas-munici0126636400202404161624.jpg%3Fxid%3D6181948%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1721351945&xid=6181948)
O projeto “Contando Histórias do Meu Mundão”, desenvolvido pelo grupo Chegança Atelier Cultural, está em sua 2ª edição e acontece gratuitamente em cinco escolas públicas municipais de Salvador, entre os dias 22 de abril e 24 de maio. O objetivo é contribuir no desenvolvimento socioeducativo, emocional e na inclusão social do público infanto-juvenil, através da contação de histórias e da vivência teatral.
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Voltada para jovens estudantes entre 5 e 14 anos, a vivência vai passar por escolas localizadas nos bairros de Pernambués, Mata Escura, Sussuarana, Doron e Narandiba, impactando cerca de 150 crianças, utilizando a arte como mecanismo de expressão e conhecimento para o universo infantojuvenil.
Liderado pelas arte-educadoras Ana Mendes e Manu Santiago, o projeto acontece através de exercícios práticos de experimentação cênica que agregam jogos teatrais, contação de histórias, elementos de musicalidade e técnicas de palhaçaria. Tudo sob uma perspectiva lúdica e brincante que tem como objetivo expandir a percepção das crianças sobre a leitura de mundo, aguçando a curiosidade e despertando o interesse dos pequenos pela arte.
Nesta segunda edição o projeto amplia sua atuação e metodologia para integrar crianças PCDs, com transtorno do espectro autista (TEA) e com distorção idade-série, além de promover acessibilidade com uma professora de Libras junto às práticas de vivência teatral.
Elis Almeida, monitora pedagógica responsável pela inclusão com crianças PCDs, explica que a vivência artística traz um olhar sensível que possibilita compreender que somos únicos e todos precisam ser respeitados dentro de suas particularidades. “Para uma criança com necessidades especiais os ganhos são bem maiores, ajudando a longo prazo no desenvolvimento de habilidades sociais, no reconhecimento e no controle emocional e na coordenação motora, além de prevenção de crises sensoriais, no caso de crianças com espectro autista.”
A intérprete de Libras, Aline Suzart, reforça que a acessibilidade em projetos de arte-educação é a possibilidade de promover a inclusão efetiva para o público infanto-juvenil com deficiência, rompendo as barreiras de comunicação e promovendo espaços de conhecimento, ludicidade e de socialização. “Isso permite que as crianças experenciem e descubram as diversas possibilidades de comunicação, expressão e criação, além de potencializar as capacidades intelectuais e emocionais”.
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