Busca interna do iBahia
HOME > CULTURA
Ouvir Compartilhar no Whatsapp Compartilhar no Facebook Compartilhar no X Compartilhar no Email

CULTURA

Escritores baianos ampliam referências negras para as infâncias

Autores destacam como narrativas afrocentradas fortalecem infâncias negras

Isabela Cardoso

Por Isabela Cardoso

19/11/2025 - 0:27 h
Imagem ilustrativa da imagem Escritores baianos ampliam referências negras para as infâncias
-

No Dia da Consciência Negra, o Studio Palma chama atenção para o papel decisivo da literatura infantil na construção da autoestima de crianças negras e no fortalecimento de uma sociedade antirracista. A iniciativa destaca autores baianos que têm renovado o imaginário das infâncias ao produzir obras centradas na ancestralidade, no afeto e na representatividade.

A curadora Ester Figueiredo, idealizadora do Studio Palma, reforça que essa produção literária amplia referências positivas e rompe estereótipos historicamente associados à população negra.

Tudo sobre Cultura em primeira mão!
Entre no canal do WhatsApp.

Gilmara Belmon: afeto, memória e afrocentricidade

Pedagoga, escritora e mestra em Educação, Gilmara Belmon defende a importância de narrativas afrocentradas para que crianças negras se reconheçam como protagonistas. Sua obra mais recente, A Magia da Colcha de Retalhos, mistura memórias, cuidado materno e ancestralidade. A autora tem dois livros solo, além de participações em coletâneas.

Marcos Cajé: ancestralidade e afro-fantástico

Pedagogo e mestre em História da África, Marcos Cajé escreve para as infâncias desde que percebeu a falta de representatividade na literatura infantil. Hoje com 20 livros publicados, ele lançou O Mar de Kumi, que mistura coragem, magia e elementos sagrados presentes em sua escrita afro-fantástica. Para Cajé, não existe educação antirracista sem literatura antirracista.

Leia Também:

Márcia Mendes: cotidiano e identidade

Mestra em Ensino e criadora do projeto “Um livro para chamar de meu”, Márcia Mendes aposta na “literatura negro-afetiva”, que valoriza o cotidiano das famílias negras e incentiva o letramento racial. Sua obra mais recente, O vestido de poá de lavanda, narra com poesia a amizade entre agulha e linha enquanto a mãe de Zola costura um vestido repleto de simbolismo e memória.

Regina Luz: imaginação e direitos

Educadora e autora de quatro livros infantis, Regina Luz vê na escrita uma forma de transformação social. Sua nova publicação, Meu Sonho Cor do Luar, conta a busca de Chica por sua ancestralidade, levando a personagem à descoberta de sua ligação com a poetisa Auta de Souza. A obra reforça a importância de personagens negros ocupando espaço no imaginário literário das crianças.

Siga o A TARDE no Google Notícias e receba os principais destaques do dia.

Participe também do nosso canal no WhatsApp.

Compartilhe essa notícia com seus amigos

Compartilhar no Email Compartilhar no X Compartilhar no Facebook Compartilhar no Whatsapp

Tags:

Dia da Consciência Negra escritores baianos literatura infantil

Siga nossas redes

Siga nossas redes

Publicações Relacionadas

A tarde play
Play

Baiana, filha de Jimmy Cliff e estrela em Hollywood: a vida de Nabiyah Be

Play

Cultura afro ganha destaque com Zebrinha na Bienal Sesc de Dança

Play

É possível tocar em meteoritos na Bahia! Saiba onde viver experiência única

Play

Salvador ganha novo espaço para grandes eventos com a inauguração da ARENA A TARDE

x