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13/09/2024 às 8:00 - há XX semanas | Autor: Giulia Gazar*

GRÁTIS

FOTOS: Exposição em homenagem ao Teatro Vila Velha começa hoje

Visitação pode ser feita de terça a domingo, das 10h às 18h, de forma gratuita

Mostra segue até o dia 8 de dezembro
Mostra segue até o dia 8 de dezembro -

A partir desta sexta-feira, 13, o Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM) vai abrigar a exposição “Vila Velha, por Exemplo: 60 Anos de um Teatro do Brasil”, que conta a história do teatro, desde antes da construção do prédio até os dias atuais, com fotos, vídeos e pedaços de obras. A visitação pode ser feita de terça a domingo, das 10h às 18h, de forma gratuita, até o dia 8 de dezembro.

A mostra acontece no salão principal do MAM e tem um conceito aberto e desconstruído, apesar de sugerir uma linha temporal a ser seguida através de uma espiral presa no teto, com um discurso de Makota Valdina no espetáculo “Bença”. Logo na entrada uma placa sugere: “Siga o fluxo da espiral do tempo, se quiser”.

"Como diz Gilberto Gil, 'o Vila Velha é a pia batismal dos artistas' e a história do Vila Velha se confunde muito com a história do MAM, foram criados na década de 60 e são expoente e vitrine da arte da Bahia e do Brasil. Então, para nós do IPAC, isso é muito importante, porque o nosso papel é esse, resguardar a história, a nossa cultura e arte, e o Museu de Arte Moderna está muito feliz de receber o Vila Velha", afirma Marcelo Lemos, diretor geral do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC).

"Além de tudo, também é uma forma de comunicar e mostrar a importância do Teatro Vila Velha para as novas gerações e inspirar na formação de novos artistas", completou.

Imagem ilustrativa da imagem FOTOS: Exposição em homenagem ao Teatro Vila Velha começa hoje
| Foto: Olga Leiria | Ag. A TARDE

Roteiro teatral

A exposição é carregada de conteúdos audiovisuais, trechos de espetáculos nas televisões, registros fotográficos e da passagem de grandes artistas como Gilberto Gil, Lázaro Ramos, Gal Costa, Maria Bethânia.

Para guiar o público, a visita é dividida em atos, tal qual uma peça teatral. São eles: Abertura, Ato I, Entreato e Ato II, que vão seguindo a linha da espiral. Ao redor desse acervo, as paredes guardam o contexto histórico da cidade e do país em cada etapa do teatro, com pedaços de jornais da época e textos explicativos, intercalados com obras de arte do acervo do MAM.

Imagem ilustrativa da imagem FOTOS: Exposição em homenagem ao Teatro Vila Velha começa hoje
| Foto: Olga Leiria | Ag. A TARDE

A Abertura recebe o título de “A Bahia antes do Vila” e aborda o período que antecede a construção do Teatro Vila Velha, trazendo o teatro amador e as escolas de arte, com registros fotográficos da época. O Primeiro Ato, chamado “O Vila como projeto e espaço”, conta a história dos seus primeiros 20 anos “entre a repressão e o desbunde”, como um teatro que surge na época do regime militar e que inicia sua programação com uma apresentação da Escola de Samba Juventude do Garcia.

O Entreato intitulado “O Vila guerreiro contra o dragão da maldade” narra um período de dificuldade do teatro e necessidade de inovação. Num período marcado pela luta e sobrevivência, a programação do teatro recebeu apresentações diversificadas, incluindo algumas polêmicas de cunho sensual, que contribuíram para a permanência do teatro na época.

Imagem ilustrativa da imagem FOTOS: Exposição em homenagem ao Teatro Vila Velha começa hoje
| Foto: Olga Leiria | Ag. A TARDE

Fechando a exposição, o Ato II mostra os últimos 30 anos do Vila Velha e se chama “O Vila se reinventa”. Ressaltando a importância da música na sua trajetória, essa parte da exposição traz cartazes de shows como o “Projeto ShowPruvila” de Gilberto Gil e a peça “Esse Tal de Dom Quixote” que marcou a reinauguração do teatro que contou música ao vivo. Além de registros fotográficos da peça, que teve participação de Lázaro Ramos por volta dos seus 18 anos de idade, Marcio Meirelles, coordenador geral da exposição e diretor artístico do Vila, que trabalha no teatro há 30 anos, conta que dos figurinos expostos, o vestido de “Dulcinéa” é o original utilizado na peça.

Saindo do salão principal, descendo as escadas do lado de fora, a exposição ainda conta com maquetes do Vila, desde a sua criação, até como vai ficar após a reforma, cujo projeto foi apresentado no início do mês.

"É muita coisa nesses 60 anos, porque o Teatro Vila Velha não é só um teatro de pauta, é formação, informação, debate político [...] É um teatro que surgiu quatro meses após o regime militar. Vamos mostrar como a musica esteve presente, como a dança se instaura, o movimento e toda a referência do teatro negro, que vem desde a abertura do teatro com a Escola de Samba do Garcia”, ressalta Márcio Meirelles, diretor artístico do Teatro Vila Velha.

*Sob supervisão de Bianca Carneiro

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