QUARTA EDIÇÃO
Salvador Capital Afro: secretária destaca força territorial do projeto
Neste sábado, 22, evento contou com debates sobre artes

Por Edvaldo Sales

Durante painéis realizados na Casa das Histórias, Comércio, a vice-prefeita e secretária municipal de Cultura e Turismo de Salvador, Ana Paula Matos, destacou, neste sábado, 22, a força territorial e formativa do Salvador Capital Afro 2025.
O evento contou neste final de semana com debates sobre artes, memória, comunicação e produção cultural negra, reforçando o papel do festival como plataforma de circulação de saberes e fortalecimento das comunidades criativas da cidade.
Além disso, o evento envolveu artes visuais, gastronomia afro-diaspórica, comunicação periférica e inovação, reunindo artistas, coletivos e pesquisadores em diferentes espaços do Comércio e do Curuzu.
Segundo Ana Paula, o festival, que chega à sua quarta edição, já movimenta diversos bairros desde o início do mês, ampliando o acesso a experiências formativas e culturais. “Para além da celebração, reafirmamos nosso compromisso com a geração de emprego, renda e qualificação profissional. É a maior programação do ano, com 40 dias de atividades descentralizadas, fortalecendo as raízes que sustentam Salvador e projetando novos futuros para a nossa cultura”, afirmou.
A gestora reforçou ainda que o impacto do festival se estende por toda a cidade. “O Salvador Capital Afro pulsa na cidade com ações criativas, vivências culturais e processos formativos nas comunidades”, completou.
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Salvador Capital Afro
Com 40 dias de atividades, o Salvador Capital Afro se consolida como uma das principais plataformas de valorização da cultura negra no Brasil, reunindo debates, apresentações, rodas de conversa e iniciativas de empreendedorismo e afroturismo.
Durante todo o dia as atividades reuniram influenciadores, pesquisadores, empreendedores e artistas que são referência na cena afro-brasileira.
No Auditório Makota Valdina, ocorreu o painel ‘Vozes Negras’, dedicado à comunicação digital e às narrativas periféricas como ferramentas de fortalecimento comunitário.
A Casa das Histórias recebeu o painel “Sabores da Diáspora”, sobre a culinária afro-baiana como memória, patrimônio e potência criativa e o Inventivos Talks, encontros voltados à inovação, tecnologia e ao empreendedorismo negro.
Encerrando a programação do dia, às 21h, o Curuzu recebe o show Novembro Azeviche com Band’Aiyê, em uma grande celebração na Senzala do Barro Preto, sede do Ilê Aiyê.
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