Estudantes disputam torneio de robótica em Salvador | A TARDE
Atarde > Digital

Estudantes disputam torneio de robótica em Salvador

Publicado sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017 às 19:12 h | Atualizado em 17/02/2017, 19:17 | Autor: Anderson Sotero
Seis equipes serão selecionadas para participar da fase nacional
Seis equipes serão selecionadas para participar da fase nacional -

Das 23 equipes de estudantes que participam, em Salvador, da etapa regional da 4ª edição do Torneio de Robótica First Lego League (FLL), seis serão selecionadas para participar da fase nacional. O resultado será divulgado neste sábado, 18, às 17h.

A avaliação, iniciada nesta sexta-feira, 17, pelo Serviço Social da Indústria, Departamento Regional da Bahia (Sesi Bahia), é realizada na Escola Reitor Miguel Calmon do Sesi Retiro e participam equipes de escolas baianas e de outros estados como Alagoas e Sergipe. Segundo o coordenador da etapa regional na Bahia, Fernando Didier, em outros 12 estados do país ocorre uma seleção nos mesmos moldes.

Os finalistas disputarão o torneio nacional, em Brasília, que ocorrerá de 17 a 19 de março, sob a coordenação do Sesi nacional. O tema deste ano é “Animal Alliens” e, segundo organizadores, visa estimular os competidores a buscar soluções inovadoras para resolver problemas de cooperação entre humanos e animais.

Os estudantes são avaliados em quatro categorias. A primeira delas diz respeito a um projeto de pesquisa com base no tema. A segunda refere-se ao design do robô, quando as equipes, que variam de quatro a 10 estudantes, precisam explicar os mecanismos de construção dos equipamentos.

Em seguida, há a categoria Arena: os robôs são submetidos a uma série de missões, com diferentes pontuações. Dentre as atividades, está, por exemplo, conseguir pegar uma abelha de plástico, desviar de obstáculos e colocá-la em cima de uma colmeia fictícia.

Por fim, há o “Core Valious”. “É a etapa mais importante para avaliar se os estudantes aprenderam valores como trabalho em equipe, conhecimento, entre outros. Os juízes comentam todas as pontuações e informarm o que precisa ser melhorado”, disse Didier.

O coordenador afirmou que o objetivo do torneio não é executar tarefas. “É construir valores. Nós estamos formando cidadãos muito preocupados com o futuro, com o saber se relacionar com os outros. Eles aprendem que podem superar metas”, acrescentou.

O estudante Matheus Andrade, 18, contou que participar dos torneios o ajudou a interagir com os outros. “Ao trabalhar em equipe nos campeonatos, eu passei a interagir mais com as pessoas. Isso foi muito positivo para mim”, disse.

Com os parceiros, ele criou o robô Jairo. “Foi um robô criado pela equipe com peças de Lego. É totalmente autônomo. Através da programação, temos que fazer o máximo de missões e ganhar os pontos”, frisou.

Estudante do Colégio Coesi, em Aracaju (SE), Lucas Mattheus Lucena, 17, ajudou a equipe a construir Tereza. “É um robô diferente por muitos aspectos que a gente aplicou da engenharia mecânica. A gente seguiu tudo à risca”, contou.

Para Lucas, o torneio serve para aprender a trabalhar em equipe e fazer pesquisa científica. “São aspectos importantes para o mercado de trabalho. Muitos dos métodos que a gente aplica aqui são utilizados por multinacionais. Aqui é uma preparação não só para o mercado de trabalho como para a vida”, afirmou.

Publicações relacionadas