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Bets que não pediram autorização deixarão de operar em outubro
A partir de outubro, as empresas que não pediram autorização serão classificadas como ilegais
Por Da Redação
Bets que não pediram autorização para funcionar terão atividades suspensas a partir do próximo dia 1º de outubro, informou o Ministério da Fazenda nesta terça-feira, 17. A decisão acontece no momento em que o governo publica regras para regulamentar empresas de apostas no Brasil.
Segundo portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU), a partir do próximo mês e até o final de dezembro, só poderão continuar funcionando empresas de apostas que já estão atuando e solicitaram autorização para continuar na modalidade lotérica de apostas de quota fixa até a última segunda-feira, 16.
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A partir de outubro, as empresas que não pediram autorização serão classificadas como ilegais até que tenham o funcionamento liberado pela Fazenda. Caso continuem operando sem autorização, os sites de apostas estarão sujeitos às penalidades previstas em lei, que prevê multas de até R$ 2 bilhões por infração.
Quem solicitou a autorização, mas ainda não estava atuando, terá que aguardar para iniciar a operação em janeiro, se conseguir a liberação por parte do ministério e mediante o cumprimento de todos os requisitos.
A expectativa é que a Fazenda conclua o processo de análise dos primeiros pedidos recebidos e que a partir de 1º de janeiro de 2025, quando terá início o mercado regulado de apostas no Brasil, apenas as empresas que se enquadrarem na lei e nas portarias de regulamentação da pasta continuem atuando.
Ainda de acordo com o ministério, as empresas aprovadas terão de pagar a outorga de R$ 30 milhões ainda este ano para começar a funcionar e, a partir de janeiro, também precisarão cumprir com todas as regras de combate à fraude, à lavagem de dinheiro, à publicidade abusiva, entre outras.
As casas de apostas autorizadas que pagarem esses R$ 30 milhões poderão explorar até três marcas durante cinco anos. Até o final de agosto, cinco empresas haviam feito um pedido extra e, se aprovadas, poderão explorar até seis marcas cada uma.
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