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Black Friday 2024: Confira dicas para aproveitar ofertas e descontos
Para este ano, a expectativa de movimento em vendas é de R$ 9,3 bilhões no Brasil
Um dos dias mais aguardados pelos consumidores está chegando. Na sexta-feira, dia 29 de novembro, acontece o Black Friday, data que prepara promoções e ofertas imperdíveis de produtos e serviços em todo o mundo, inclusive no Brasil.
Para este ano, a expectativa de movimento em vendas é de R$ 9,3 bilhões no Brasil, segundo levantamento da Confi.Neotrust, um aumento de 9,1% em relação a 2023. O estudo “Panorama do Consumo Brack Friday 2024”, mostrou que 85% das pessoas já estão se planejando para ir às compras, e os produtos mais buscados são eletroeletrônicos e produtos voltados para casa e decoração.
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Para ajudar os consumidores a fazerem boas compras, o coordenador do curso de MBA em Gestão de Negócios da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP), Roberto Falcão, dá dicas para fazer boas compras
Desconfie
O consumidor deve ficar atento ao preço médio do produto que quer comprar, evitando promoções enganosas como as que oferecem desconto em cima de um preço inflacionado (aumentar o preço alguns dias ou semanas antes, para então “dar um desconto”), como costuma acontecer durante o período de Black Friday.
“Se há parcelamento, é preciso prestar atenção nos juros embutidos, as empresas são obrigadas a informar a taxa de juros ao consumidor. Pode acontecer também de algumas organizações já embutirem os juros no preço à vista, ganhando duplamente nas formas de pagamento”.
Atenção às influências
Segundo o especialista, não há como traçar um perfil do consumidor mais consumista ou compulsivo, visto que as pessoas têm gostos e desejos diferentes. Uma pessoa pode gostar muito de sapatos e gastar mais com esse tipo de produto, por exemplo. Contudo, de modo geral os jovens são o perfil mais “influenciável”. Muitos ainda não têm responsabilidades financeiras de aluguel, contas de água e luz, escola dos filhos e o dinheiro acaba sendo consumido de forma mais supérflua.
“Se pensarmos no ambiente digital, então, os jovens são impactados de forma maior. Até porque o tempo médio que passam em redes sociais é bastante alto, supera uma média diária de 10 horas na frente de uma tela. Além disso, o jovem não tem educação financeira e costuma fazer coisas por impulso institivamente. Já um público mais velho, que tem obrigações e ganha o próprio dinheiro, tende a ser mais comedido. Mas isso não é uma regra absoluta.”
Cuidado com lojas físicas
Já quando se trata de comércio físico, a tendência é que tanto jovens quanto idosos comprem coisas sem necessitar delas. E alguns fatores também influenciam a compra por impulso em lojas físicas: as crianças têm papel de influência forte nas decisões de compra; e o cartão de crédito é um grande vilão das famílias, porque o comprador não “vê” essa dívida na hora de comprar e ainda pode parcelar. Além disso, se você estoura um cartão de crédito, facilmente pode aderir a outro, de outra bandeira, banco ou até das próprias lojas varejistas.
Aproveite vantagens
Outro aspecto que costuma ser decisivo para uma compra por impulso é o fato de, culturalmente, o brasileiro gostar da ideia de ganhar algo.
“Se você ganha algum desconto em um produto, provavelmente não vai lembrar no dia seguinte. Mas se o lojista te dá um brinde físico, como uma simples caneta, por exemplo, esse brinde te marca e você ainda sai por aí com esse objeto, como um outdoor gratuito da empresa. Além disso, outro aspecto que tem sido bastante explorado é o cashback, que dá dinheiro de volta ao consumidor”.
Gatilhos Mentais
Uma outra forma de influenciar os consumidores são os gatilhos mentais, muito explorados pelo marketing. São aspectos como a reciprocidade (a empresa dá “algo de graça” ou alguma vantagem), autoridade (provas de quantidade ou qualidade do serviço ou produto), prova social (consumidor que fala bem da empresa ou do serviço oferecido).
“Quando o consumidor conhece e identifica esses gatilhos, fica evidente como a empresa trabalha aquela venda. Outra coisa a se reparar é o chamado copy, forma específica de se escrever anúncios e chamarizes de forma imperativa, para persuadir o consumidor”.
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