QUEDA
Desemprego no Brasil cai a 6,6% no trimestre encerrado em agosto
Essa foi a menor taxa de desocupação para um trimestre encerrado em agosto na série histórica
Por Da Redação
O desemprego no país no trimestre encerrado em agosto de 2024 em 6,6%, em comparação com o trimestre de março a maio de 2024 (7,1%), segundo dados divulgados nesta sexta-feira, 27, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa foi a menor taxa de desocupação para um trimestre encerrado em agosto na série histórica da PNAD Contínua, iniciada em 2012.
A população desocupada ficou em 7,3 milhões, um recuo de 6,5% (menos 502 mil pessoas) no trimestre e -13,4% (menos 1,1 milhão de pessoas) no ano. Foi o menor contingente de desocupados desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015.
A população ocupada foi de 102,5 milhões, novo recorde da série histórica iniciada em 2012, crescendo em ambas as comparações: 1,2% (mais 1,2 milhão de pessoas) no trimestre e 2,9% (mais 2,9 milhões de pessoas) no ano. O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi a 58,1%, crescendo nas duas comparações: 0,6 p.p. ante o trimestre móvel anterior (57,6%) e 1,2 p.p. no ano (57,0%).
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Este foi o maior nível de ocupação para um trimestre encerrado em agosto desde 2013. A taxa composta de subutilização (16,0%) recuou em ambas as comparações: -0,9 p.p. no trimestre e -1,7 p.p. no ano. Foi a menor taxa para um trimestre encerrado em agosto desde 2014. A população subutilizada (18,5 milhões de pessoas) foi a menor desde o trimestre móvel encerrado em junho de 2015 (18,2 milhões), recuando nas duas comparações: -4,7% (menos 919 mil) no trimestre e -8,5% (menos 1,7 milhão) no ano.
A população subocupada por insuficiência de horas trabalhadas (5,1 milhões) não teve variação significativa no trimestre e recuou 4,1% (-219 mil) no ano. A população fora da força de trabalho (66,5 milhões) recuou 0,5% (-321 mil) no trimestre e não teve variação significativa no ano.
A população desalentada (3,1 milhões) chegou ao menor contingente desde o trimestre encerrado em maio de 2016 (3,0 milhões), recuando 5,9% (menos 195 mil pessoas) no trimestre e 12,4% (menos 442 mil pessoas) no ano. O percentual de desalentados na força de trabalho ou desalentada (2,8%) recuou 0,2 p.p. no mês e 0,4 p.p. no ano.
O número de empregados no setor privado chegou a 52,9 milhões, novo recorde da série iniciada em 2012, com altas de 1,7% (mais 882 mil pessoas) no trimestre e de 4,9% (mais 2,5 milhões de pessoas) no ano. O número de empregados com carteira de trabalho no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) chegou a 38,6 milhões, mais um recorde. Houve alta de 0,8% (mais 317 mil pessoas) no trimestre e de 3,8% (mais 1,4 milhão de pessoas) no ano. O número de empregados sem carteira no setor privado (14,2 milhões) também foi recorde, com altas de 4,1% (mais 565 mil pessoas) no trimestre e de 7,9% (mais 1,0 milhão de pessoas) no ano.
O número de trabalhadores por conta própria (25,4 milhões) ficou estável nas duas comparações, assim como o número de trabalhadores domésticos (5,8 milhões) e de empregadores (4,3 milhões). Já o número de empregados no setor público (12,7 milhões) foi recorde, subindo 1,8% (221 mil pessoas) no trimestre e 4,3% (523 mil pessoas) no ano.
A taxa de informalidade foi de 38,8% da população ocupada (ou 39,8 milhões de trabalhadores informais) contra 38,6 % no trimestre encerrado em maio e 39,1 % no mesmo trimestre de 2023.
O rendimento real habitual de todos os trabalhos (R$ 3.228) ficou estável no trimestre cresceu 5,1% no ano. A massa de rendimento real habitual (R$ 326,2 bilhões) cresceu 1,7% (mais R$ 5,5 bilhões) no trimestre e 8,3% (mais R$ 24,9 bilhões) no ano.
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